“Para ele não havia diferença entre aliado e adversário. Passadas as eleições, ele sempre dizia: sou prefeito de todos os amarantinos, e não só do meu grupo”. Foi dessa forma que a professora e escritora Antônia Arlene Azevedo, membro da Academia Imperatrizense de Letras, se referiu ontem ao esposo, o ex-prefeito de Amarante, José Ribamar de Azevedo, que morreu nessa sexta-feira, aos 79 anos, no Hospital Aldenora Belo, em São Luís, onde lutava contra um câncer.

“Um ano e três meses de luta intensa contra a doença”, comentou, com a voz embargada, a escritora. Arlene Azevedo destacou que uma característica marcante dele era a solidariedade. Característica que, segundo ela, conseguiu transplantar para sua vida pública. “O Ribamar era solidário por natureza e tratava a todos com igualdade”, disse.

Ribamar deixa cinco filhos. Duas filhas são adotivas.

O corpo do ex-prefeito chegou ontem à tarde, via aérea, a Imperatriz e daqui seguiu para Amarante, onde será sepultado no final da tarde deste domingo.

Ribamar Carlota, como era mais conhecido, nasceu em 1º de fevereiro de 1942 em Itaporanga-PB e chegou ainda pré-adolescente em Amarante do Maranhão. Foi prefeito daquele município três vezes, sempre pelo PMDB, o qual ajudou a fundar e passou toda a sua trajetória política.