Vítima de complicações decorrentes de um câncer de próstata, faleceu por volta das 9h dessa sexta-feira, 16, o topógrafo José de Sousa. Natural do Piauí, trabalhou durante anos no Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Nos últimos anos, trabalhava como autônomo em seu escritório de topografia e assessoria imobiliária.
Tratado carinhosamente como Zé de Sousa, tornou-se figura bastante conhecida na cidade pelo trabalho e o grande círculo de amizades que cultivou em Imperatriz durante mais de quatro décadas. Em 2012, recebeu da Câmara Municipal o Título de Cidadão Imperatrizense, indicado pelo então vereador Zé do Crea.
Nasceu em Teresina, a capital piauiense, em 30 de agosto de 1947 e ainda pequeno mudou-se com a família para Caxias (MA). Chegou em Imperatriz em meados da década de 1970, já como funcionário do Incra.
Zé de Sousa era viúvo de dona Antonia. Deixa cinco filhas e quatro netos. Seu corpo está sendo velado na Igreja Matriz de Santa Teresa D'Ávila. O sepultamento, segundo uma de suas filhas, será no Cemitério São João Batista, a partir das 9h deste sábado.
O Zé de Sousa era um desses tipos humanos que, embora a natureza tenha determinado seu fim corporal, não morrerá nunca. Sua presença física certamente fará muita falta entre nós, contudo ele passa para a galeria dos imortais; não por alguma obra literária que tenha deixado, mas pelo ser humano que ele era.
Alegre e sempre brincalhão, até as maldades preconceituosas feitas contra ele levava na esportiva. Por vezes ensaiava uma zanga, mas como uma espuma ao vento, logo a danada se dissipava e o Zé voltava a ser o Zé de Sousa boa praça de sempre... Do jeito dele, sem ódio, sem ressentimentos, sem rancor.
Não há mais como alguém "encabular o Zé de Sousa", ele agora é que nos deixa encabulado com sua partida tão prematura.
Vai fazer falta, muita falta, o Zé
Elson Araújo
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