O juiz federal Sergio Moro, responsável pelo julgamento de casos da Operação Lava Jato, disse ontem (30) que, se confirmado o convite para compor o governo eleito de Jair Bolsonaro (PSL), irá refletir sobre o assunto. O magistrado disse que se sentiu “honrado” pela lembrança.

Em nota, Moro agradeceu o convite. “Sobre a menção pública pelo senhor presidente eleito ao meu nome para compor o Supremo Tribunal Federal quando houver vaga ou para ser indicado para ministro da Justiça em sua gestão, apenas tenho a dizer publicamente que fico honrado com a lembrança. Caso efetivado oportunamente o convite, será objeto de ponderada discussão e reflexão.”
Na segunda-feira (29), em entrevista exclusiva à TV Record, o presidente eleito disse que em breve vai conversar com o magistrado, que mora em Curitiba, mas não disse quando será o encontro.
Durante o mandato de quatro anos, Bolsonaro poderá fazer duas indicações ao Supremo. A próxima vaga será aberta em 2020, quando o ministro Celso de Mello completará 75 anos e deve ser aposentado compulsoriamente. No ano seguinte, será a vez do ministro Marco Aurélio deixar a Corte. (Agência Brasil)