Dema de Oliveira

O Ministério Público do Estado, através do promotor Joaquim Ribeiro de Sousa Júnior, titular da 6ª Promotoria de Justiça Criminal de Imperatriz, cobrou do Governo do Estado, nessa quarta-feira (15), a conclusão do presídio que está sendo erguido em Imperatriz.
O presídio, que já era para ter sido concluído desde 2011, conforme o cronograma traçado na ocasião e que extrapolou todos os prazos, está com as obras paralisadas há cerca de 4 meses e o canteiro de obras está abandonado e servindo de “quinta” para gado.
Quando estiver concluído, o presídio de Imperatriz comportará 240 presos, que serão divididos em 18 celas, incluindo local para encontros íntimos.
Já foi constatado pelo promotor Joaquim Ribeiro de Sousa Júnior, que atualmente é das Promotorias de Justiça da Comarca de Imperatriz, as duas unidades prisionais de Imperatriz e Davinópolis já estão com população carcerária acima do normal.
“Temos uma obra em andamento, pedimos que estas obras sejam aceleradas porque somente com a conclusão irá surgir um número de vagas. Enquanto não houver construções de unidades prisionais, não terá abertura de vagas. Temos aqui duas Unidades Prisionais: a de Imperatriz e Davinópolis. As duas Unidades já estão com superlotação, não temos como receber presos daqui da região e demais vindos de fora”, disse Joaquim Júnior.
O promotor Joaquim Junior acrescenta ainda que, segundo um estudo, no Maranhão existe a menor taxa de encarceramento do Brasil. “Comparando o número de pessoas com a quantidade de presos, o Estado é um dos que menos prende, não é o problema de excesso de prisões, realmente está faltando vagas”, disse.
A capacidade da Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz é de160 detentos e tem 311, quase o dobro.