Hemerson Pinto
Cinco vereadores constituem a Comissão Parlamentar de Inquérito que vai investigar o contrato da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão, Caema, com a Prefeitura de Imperatriz. Os legisladores escolhidos na última segunda-feira, por sorteio, devem encontrar o caminho percorrido pelos R$ 4 milhões que, segundo o presidente da CPI, a empresa arrecada mensalmente. O objetivo é descobrir quanto chega aos cofres do município e qual o destino desse dinheiro.
A Comissão é formada pelo presidente Carlos Hermes (PCdoB), o relator Aurélio Gomes (PT), além dos vereadores Eudes Pires (PTdoB), Raimundo Roma (PSL) e Fidelis Uchôa (PRB). A expectativa é pela divulgação da agenda de trabalho da CPI que tem 90 dias para finalizar o inquérito.
Uma CPI para tratar sobre a Caema já era especulada antes dos transtornos sofridos pela população entre os dias 10 e 14 deste mês, devido a falta de água que atingiu toda a cidade após um defeito na adutora de água tratada, localizada a poucos metros da Estação de Tratamento de Água, no Parque do Buriti. O problema foi apenas a ‘gota d’água’ para que os vereadores discutissem a aprovação e formação da Comissão.
Em alguns bairros de Imperatriz, como Parque Sanharol, Vilinha, Parque Alvorada I e II, Jardim Sumaré, entre outros, não precisou quebrar nenhuma adutora para os moradores percorrerem ruas carregando baldes com água na cabeça. A cena é presenciada diariamente. Na Vila Fiquene, várias residências possuem poços, ainda com gangorras, nas portas das casas.
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