O Maranhão deve receber nos próximos anos investimentos de R$ 120 bilhões nos diversos setores produtivos do Estado, como siderurgia, energia e petróleo e gás, além da implantação de 12 novos distritos industriais, informou o secretário estadual Maurício Macedo (Indústria e Comércio), durante a palestra “Conjuntura Maranhense: hoje e no futuro”, apresentada no VIII Encontro de Revendedores de Combustíveis do Nordeste-Brasil, que aconteceu até essa sexta-feira (28), no Pestana Resort Hotel.
O secretário apresentou aos revendedores de combustível o cenário econômico do Maranhão, com a construção e agenda de desenvolvimento produtivo, as diretrizes e ferramentas para o aumento da competitividade produtiva do Estado, a exemplo de R$ 1,3 bilhão destinados a integração rodoviária e mobilidade urbana, ressaltando a posição estratégica em relação às principais rotas marítimas. “O crescimento dos investimentos no Estado impacta na atividade de revenda de combustível porque aumenta a demanda de transporte para os produtos”, citou.
Programação paralela - Cerca de 200 atendentes e gerentes de postos de gasolina de São Luís e do interior participaram da palestra “Fiscalização nos postos revendedores”, com o secretário executivo José Antonio Rocha (da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis). Ele tratou sobre as rotinas que precisam ser seguidas nos postos de gasolina para garantir a regularidade das atividades, evitando autuações e multas por parta da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e garantindo que o consumidor receba serviços com segurança e qualidade. “As não-conformidades podem acontecer por uma série de fatores, às vezes de difícil identificação por parte do revendedor”, explicou.
Celso Figueiredo Borges (gerente de relações públicas da Fecombustíveis), que atua no setor há mais de 20 anos, ministrou o treinamento “Normas, Fiscalização e Atendimento”, esclarecendo os trabalhadores do ramo de revenda sobre regras e noções de mercado da atividade, para que conheçam as obrigações dos postos perante os órgãos públicos e o consumidor. “Muitas vezes o consumidor questiona, por exemplo, por que determinado posto não tem bandeira, e isso é uma regra de mercado”, explicou.
O frentista Jodames Mendes classificou as palestras como esclarecedoras, com informações importantes para o trabalho dos atendentes. “Eu não sabia que o posto é obrigado a expor placas de preços na rua”, exemplificou.
Publicado em Política na Edição Nº 14741
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