Contas em ordem, pagamentos antecipados, investimentos crescentes e a segunda melhor situação fiscal do país. Tudo isso em apenas dois anos e meio após o atual governo ter herdado um caixa quase vazio e dívidas volumosas. A solução foi cortar despesas e equilibrar o caixa, sem abrir mão de ampliar os serviços públicos. “O Maranhão dá exemplo de responsabilidade fiscal”, diz o secretário de Estado da Fazenda, Marcellus Ribeiro, em entrevista à Nova 1290 Timbira.
“Recebemos poucos recursos em caixa, insuficientes para pagar até mesmo a conta de energia elétrica. Mas foram adotadas várias medidas, que começaram a surtir efeito”, afirma.
O secretário ressalta que as dificuldades foram ainda maiores por causa da crise econômica pela qual o Brasil passa. Somente em 2015 e 2016, por exemplo, mais de R$ 1,2 bilhão de transferências da União – asseguradas pela Constituição – deixaram de ser repassadas para o Maranhão.
“Mas terminamos o ano de 2016 como o segundo estado com melhor situação fiscal do país, mantendo o nível de investimentos elevados. Isso nos deixa otimistas em relação ao futuro”, acrescenta Marcellus, referindo-se a um estudo da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) sobre as contas públicas estaduais.
Modelo acertado
O secretário lembra que há muitos estados mais ricos que o Maranhão em situação de penúria fiscal. “Estão praticamente quebrados, sem condição de pagar sequer a folha de seus funcionários. No nosso caso, conseguimos atravessar bem 2015 e 2016. A previsão até o fim do ano é de equilíbrio”, diz, ressalvando sempre que a crise financeira nacional impede qualquer tipo de previsão consolidada.
Marcellus cita o terceiro mês seguido de empregos com carteira assinada no Maranhão como outro exemplo de acerto no modelo de crescimento adotado pelo governo estadual. Em julho, o estado teve o segundo melhor desempenho do Nordeste.
“Parte significativa desses três meses seguidos de crescimento de emprego é decorrente dos investimentos públicos”, afirma. A Construção Civil puxou as vagas em julho. O setor é impactado positivamente pelas 890 obras tocadas pelo Governo do Maranhão. “Não fosse isso, não sei como estaríamos hoje no estado”, diz o secretário.
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