Parece evidente o rompimento da chamada “camisa-de-força” que um segmento da oposição quer submeter aos demais.
A deputada estadual Eliziane Gama (PPS), além de fazer um bom segundo mandato no legislativo maranhense, em pouco tempo, conseguiu apoios importantes no eleitorado evangélico, avançou nas conversas com outras lideranças políticas do estado, a exemplo do PSDB e, segundo as últimas pesquisas publicadas e não publicadas, já está empatada, tecnicamente, no primeiro lugar em São Luis.
Um detalhe: tem 1/3 da rejeição do candidato da camisa-de-força!
Como escrevi em texto anterior, o Maranhão precisa do debate e, não, da imposição de candidaturas. Só assim, saberemos quem é quem.
Vejamos o que está sucedendo na nossa capital. Fizeram uma campanha eleitoral rica e pujante divulgando a ideia da renovação e da mudança (e quem não quer isso?).
E o que está acontecendo? Uma das maiores frustrações administrativas em 9 meses. Os episódios ocorridos até agora, são, no mínimo, decepcionantes para quem desejava representar o “novo”. Até a saúde estão tratando como um negócio!
Para enriquecer ainda mais o debate, falta o surgimento de outra(s) candidatura(s), que represente(m) o PSOL, PSTU e PCB que, certamente, irão apresentar o(s) seu(s) candidato(s).
Mas, além das candidaturas a governador, para evitar uma possível decepção com a candidatura que se pretende impor, e que já começa a dar sinais de fragilidade, é necessário um despertar entre as oposições: A candidatura única ao senado. Por quê? Por uma questão muito simples: Só haverá uma vaga a ser decidida num único turno!
Seja qual for o nome escolhido, este deve assumir um compromisso de campanha: o de estar presente no palanque de todos os candidatos a governador e, se possível, de forma equitativa.
Os ventos são bons e, os tempos, alvissareiros.
Igor Lago
26/09/2013.
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