Taxistas foram recebidos em audiência pelo prefeito Madeira, acompanhado do secretário de Trânsito, Capitão Barros, e do procurador-geral do Município, Gilson Ramalho

O prefeito Sebastião Madeira, acompanhado do titular da SETRAN, Capitão Barros, e do procurador-geral do Município, Gilson Ramalho, recebeu na manhã dessa sexta-feira (13) uma comissão de taxistas que explorava o serviço denominado “táxi-lotação” em Imperatriz.

Na ocasião, Ramalho explicou que os taxistas entregaram ao prefeito uma pauta de reivindicações com três itens: celeridade dos processos administrativos que foram instaurados pelo município; a liberação dos veículos que foram apreendidos e a suspensão da fiscalização contra o transporte de “táxi-lotação”.
“Nós tivemos uma conversa transparente e tranquila, onde o prefeito acatou a opinião da Procuradoria Geral do Município que fizesse a imediata liberação dos veículos apreendidos”, disse ele, ao informá-los que os processos administrativos estão tendo celeridade, sendo que o primeiro lote de processo foi encerrado e encaminhado ao gabinete do prefeito Madeira.
Segundo ele, o prefeito deverá ratificar a decisão da comissão que analisou os processos administrativos. E ponderou que o “município não abrirá mão da fiscalização contra o transporte clandestino de passageiros, pois esse é um poder de polícia da Prefeitura de Imperatriz”.
Manoel de Almada, o “Bebé Taxista”, representante da categoria dos taxistas lotação, clamou ao prefeito Madeira que analisasse a situação dos taxistas que respondem a processos administrativos e que podem perder o alvará de exploração do serviço de táxi.
“O município dispõe de um serviço velado (descaracterizado) na fiscalização ao táxi-lotação, fato esse que o prefeito afirmou que não suspenderá, pois esse é um trabalho realizado pelos agentes de trânsito previsto na lei”, contou ele, que considerou satisfatória a reunião com o prefeito Sebastião Madeira.
Bebé assinalou que o prefeito determinou ao secretário de Trânsito que antecipasse a liberação dos veículos apreendidos, medida comemorada pela classe que aguardava uma resposta do chefe do Poder Executivo.
“Nós não viemos reivindicar a regularização do serviço de táxi-lotação, pois sabemos ser ilegal, viemos solicitar ao prefeito Madeira a liberação dos carros apreendidos e que nenhum taxista fosse penalizado com a perda do alvará ou processos administrativos”, finalizou. [Gil Carvalho/Sidney Rodrigues]