William Marinho

Os atuais ocupantes das 21 cadeiras do parlamento municipal demonstram preocupação com as previsões pessimistas da reeleição. A maioria entende que o índice deverá ficar em torno de 60% que retornarão ano que vem.
O presidente da Câmara, José Carlos (PV), e o vereador Adonilson Lima têm posição definida e praticamente igual quanto às previsões pessimistas para a reeleição. Ambos responsabilizam a organização partidária dos pequenos partidos que montaram como estratégia para elegerem seus candidatos as chamadas listas fechadas, formadas por suplentes e jovens lideranças.
Para José Carlos, que comanda o PV e conduziu a reorganização da sigla para as disputas do pleito, “os atuais vereadores terão votos, eles serão bem votados, contudo a entrada em cena da estratégia dos partidos poderá fazer com que acabem não se reelegendo”.
A mesma preocupação é defendida por Adonilson Lima, que também credita ao alto índice de renovação - se confirmar - mais a organização do que a votação dos atuais vereadores.
“A Câmara tem conquistado avanços e a confiança da população pelo trabalho de todos os vereadores, o que eleva a condição de representar boas votações a todos nós. No entanto, isso não significa ser eleito, tem a questão da organização dos partidos e dos seus elencos, que poderão conquistar vagas pela força dos seus candidatos”.
Partidos como PV, PEN e Pros estão com listas fechadas e nem mesmo falam em fazer coligação na proporcional. De acordo com os próprios vereadores, eles deverão eleger entre sete a oito vereadores, juntos.
PSDB, PMDB, DEM e PSC são outras siglas que encaminharam bem as suas organizações com jovens candidatos e suplentes que obtiveram votações superiores aos 700 votos, assim como o PDT. Outros partidos ainda não formaram um quadro completo de pré-candidatos a vereador e vão precisar de uma boa articulação para se unirem em coligação para conquistar uma cadeira.