O pronunciamento do presidente da Câmara,  Rodrigo Maia (DEM-RJ), no início da sessão do Plenário desta terça-feira (26) repercutiu entre os líderes da Casa.

O líder da Minoria, deputado  José Guimarães (PT-CE), elogiou o discurso e afirmou que a fala de Maia representa altivez do Parlamento como sustentáculo da democracia. “Não há saída para a crise sanitária e para o agravamento que se avizinha fora dos marcos da democracia”, afirmou Guimarães.
O líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), destacou que o País precisa desse diálogo proposto por Maia. “O Brasil precisa desse diálogo entre os Poderes,  e Vossa Excelência falou com o coração ao refletir o nosso sentimento”, disse Sampaio.
O líder do MDB, deputado Baleia Rossi (MDB-SP), também elogiou o discurso de Rodrigo Maia. “É um exemplo de equilíbrio na busca de uma união nacional para gente enfrentar o único inimigo que nós temos hoje que é o coronavírus, que é essa pandemia”, discursou.
A líder do Psol, deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS), criticou o Executivo e afirmou que é importante derrotar “o vírus do autoritarismo”. “O presidente Bolsonaro não está aberto ao diálogo, ele, ao invés de liderar o País, decidiu liderar a extrema-direita; ao invés de combater a Covid-19, ele decidiu combater a ciência”, protestou a líder.
O líder do Democratas, deputado  Efraim Filho (DEM-PB), afirmou que o discurso de Maia deu voz à maioria silenciosa que defende a união. “O Brasil precisa voltar como um país só. As diferenças existem, mas elas devem ser deixadas de lado neste momento”, afirmou.
O líder do PSB, Alessandro Molon (PSB-RJ), também criticou o presidente da República, Jair Bolsonaro e afirmou que ele não entende o respeito às instituições. “O presidente não entende essa conquista civilizatória que é a independência entre os Poderes. Quer mandar na PF, nos juízes”, destacou Molon.
A líder do PSL, deputada Joice Hasselman (PSL-SP), afirmou que, se estivesse no lugar de Maia, não teria “tanta polidez”, em razão dos ataques de Bolsonaro ao Parlamento. Para ela, as atitudes de Bolsonaro são absolutamente antidemocráticas, absolutamente grosseiras e ofensivas. “Ele não é ofensivo apenas em relação ao Parlamento, ao grupo de líderes. Nós vemos um homem que todos os dias ataca a nação brasileira”, criticou Hasselman. (Agência Câmara)