A juíza Tarcila Maria Souza de Campos, da comarca de Marituba, no Pará, determinou o bloqueio de R$ 54,5 milhões das empresas Guamá Tratamento de Resíduos, Solvi Participações e Revita Engenharia. O bloqueio visa garantir o tratamento de chorume (líquido proveniente da matéria orgânica em decomposição) do aterro sanitário de Marituba. De acordo com o Ministério Público Estadual do Pará, as empresas terão 20 dias para apresentar a medida emergencial de tratamento do chorume.
Na última quarta-feira (6), o Ministério Público do Pará e a Polícia Civil iniciaram a Operação Gramacho, que apura irregularidades no funcionamento do Aterro Sanitário de Marituba, na região metropolitana de Belém. A operação resultou na prisão de três diretores da empresa Guamá Tratamento de Resíduos, que opera o aterro.
As prisões ocorreram em São Paulo e na Bahia. Os acusados já estão na capital paraense. Quatro processos criminais continuam em andamento. Os diretores da empresa Guamá são investigados por danos ambientais. (Agência Brasil)
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