A Comissão Nacional da Verdade (CNV) e o grupo de trabalho da Comissão Camponesa da Verdade (CCV) aprovaram nessa terça-feira, 20, o nome do jornalista e historiador Adalberto Franklin, de Imperatriz, para integrar o grupo de pesquisadores que faz levantamentos sobre violência, torturas e mortes de camponeses durante o regime militar brasileiro (1964-1985).
A indicação de Adalberto Franklin foi sugerida pelo também jornalista e historiador Hugo Studart, pesquisador dos fatos da guerrilha do Araguaia e autor do livro "A Lei da Selva", agraciado com o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. No encontro, presidido pela coordenadora do grupo de trabalho Camponeses e Indígenas, a psicanalista Maria Rita Kehl, do qual também tomava parte o coordenador do Projeto Memória e Verdade da Secretaria de Direitos Humanos, Gilney Viana, o nome do pesquisador imperatrizense foi "aprovado com louvor".
O grupo de trabalho que pesquisa a repressão militar contra camponeses no período militar é composto por especialistas - mestres e doutores - de 17 universidades brasileiras. Um dos eixos desse levantamento contemplará os casos ocorridos na região do Bico do Papagaio, até a década de '80, em que se inclui a região de Imperatriz. (Com informações da Agência Brasil)
Publicado em Política na Edição Nº 14786
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