Em pronunciamento na manhã de ontem, a governadora Roseana Sarney (PMDB) reagiu com indignação à denúncia veiculada pelo Jornal Nacional sobre suposto envolvimento do doleiro Alberto Youssef com membros do Governo do Maranhão. Segundo a denúncia, ele teria oferecendo R$ 6 milhões em troca do pagamento de precatório de mais de R$ 100 milhões à empreiteira Constran.
Roseana disse não ser “mulher que seja comprada” e anunciou que acionará a Justiça par esclarecer o caso. “Estou indignada, mas eu fiz questão de estar aqui participando desse evento e, evidentemente, vou participar desse evento e, amanhã, também estarei com vocês participando de outro evento, mas não deixarei de tomar minhas providências perante a Justiça para que isso seja devidamente esclarecido, porque a população quer que isso seja esclarecido”, afirmou ela durante solenidade realizada no Palácio dos Leões para entrega de 60 ônibus escolares a 60 municípios, beneficiando 18,2 mil estudantes.
“Além do que eu estou há quatro mandatos como governadora do Estado do Maranhão e desafio qualquer empreiteiro, qualquer empresa ou qualquer prestador de serviço a dizer aqui, a dizer a alguém que algum dia me deu algum recurso, algum dinheiro que possa ter me comprado. Porque eu não sou mulher que seja comprada. Eu sou mulher que tenho ideal: que é o meu estado, que é o Maranhão”, acrescentou a governadora.
Afirmou ainda que “eu estou na política não é para me locupletar. Eu estou na política é para ajudar os outros, porque eu podia estar muito bem na minha casa, podia muito bem estar tomando conta da minha filha, dos meus netos, mas não, abdiquei disso tudo para estar com vocês nos interiores ajudando as pessoas, porque essa é a minha vida, essa é a missão que Deus me deu. E é por isso que eu estou aqui e é por isso, também, que fico indignada e não vou admitir que meu nome seja colocado para poder ser manobra política - que estão se aproximando aí as eleições”.
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