Willian Marinho
A menos de trinta dias para o término do prazo para que os partidos estejam regularizados junto à Justiça Eleitoral, uma situação ainda preocupa deputados estaduais, federais e vereadores maranhenses. É quanto à indefinição em torno do PSD, lançado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que corre contra o tempo para conseguir o registro definitivo no TSE.
Advogados do partido tentam fazer com que o julgamento ocorra antes da data final a fim de conseguir mais adesões. Em função do tempo, a legenda corre o risco de não ser regularizada a tempo e ficar fora da eleição do ano que vem.
Em Imperatriz, silêncio completo em torno dos possíveis filiados do partido, que anunciou o comando estadual a cargo da deputada federal Nice Lobão. Como a parlamentar encontra-se se recuperando de cirurgia, não há movimentação. Em São Luís, quatro deputados estaduais afirmaram que irão para o PSD. Deles, Max Barros anunciou que irá para o PMDB.
No início do ano, foi anunciado que o presidente da Câmara, Hamilton Miranda, teria sido convidado a assumir o comando do novo partido. Contudo, embora negando, o dirigente será integrante da Comissão Provisória do PSD, caso seja realmente registrado no TSE. Se não, Hamilton continuará no ninho tucano. Além do tucano, filiados do Democratas também deverão integrar o novo partido, entre eles o empresário Hassan Yusuf, amigo da deputada e do senador Lobão. Mas tudo dependerá do registro até o dia 7 de outubro.
Esta é a preocupação dos políticos em saírem dos seus atuais partidos para ingressarem em uma legenda que não tem definida sua situação na Justiça Eleitoral e, como o período é pré-eleitoral, não podem correr o risco de ficar sem legenda para disputar mandatos no ano que vem. Em Brasília, fala-se com segurança que o PSD conseguirá o registro.
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