Tomou posse nessa terça-feira (23), em Brasília, o novo superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) do Maranhão, Jowberth Frank Alves da Silva, de 39 anos. A portaria de nomeação foi assinada no último dia 19 e publicada no Diário Oficial da União (D.O.U) de 22 dezembro de 2014.
O novo superintendente é formado em Sociologia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), é professor concursado da rede pública estadual, atuou na área administrativa da Delegacia Regional do Trabalho e na Delegacia Regional do Ministério do Desenvolvimento Agrário (DFDA/AM). Atualmente, ocupava o cargo de coordenador Estadual de Regularização Fundiária da Amazônia Legal no estado do Maranhão.
O presidente do Incra, Carlos Guedes, deu posse a Jowberth Frank, ressaltando que o interesse do Instituto é que a sua gestão assegure o acesso a terra e efetive o ingresso dos agricultores aos novos programas e ações do Instituto, como as chamadas públicas para contratação de assistência técnica e serviços de infraestrutura, o Sistema de Gestão Fundiária (Sigef), a Sala da Cidadania – a física e a virtual, para emissão de documentos e renegociação de dívidas -, o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) e a nova forma de crédito, agora com a segurança do pagamento individual por meio de cartão magnético.
Guedes destacou ainda a participação do Incra/MA como fundamental para o cumprimento das metas nacionais do Instituto. Atualmente, o estado possui 4,6 milhões de hectares destinados à reforma agrária, distribuídos em 1005 assentamentos (130.131 mil famílias). “O Maranhão faz parte do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Paraíba e Bahia), que é região de maior dinâmica da agricultura do Brasil e a maior fronteira agrícola da atualidade”, lembrou o presidente, que pediu atenção a essa particularidade.
Jowberth Frank recebeu as orientações e destacou que a “complexidade fundiária do Maranhão exigirá o máximo de dedicação e empenho para que sejam encontradas soluções rápidas e eficazes para a ampliação do acesso à terra e para o desenvolvimento dos assentamentos criados”.
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