Gil Carvalho
O senador Roberto Rocha (PSB-MA) anunciou nessa terça-feira (2), durante pronunciamento na tribuna “Freitas Filho”, na Câmara Municipal de Imperatriz, os dados de um levantamento realizado recentemente pelo Governo Federal.
Rocha lamentou a pouca repercussão da pesquisa, mas considerada de suma importância para o município de Imperatriz. Ele diz que o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), fundação pública federal vinculada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, apresentou estudo conhecido por “Atlas da Vulnerabilidade Social”.
Ele lembrou que até meados do ano de 1990, o mundo media a qualidade de vida das pessoas por meio da renda per capita, verificando a condição de vida do cidadão, porém entendeu que não era justo apenas esse critério e resolveu criar um novo método: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
“Esse índice combina, além da renda, o nível de educação e a expectativa de vida medida pelo nível de saúde – fatores que formam o IDH”, detalhou ele, ao lamentar que o Maranhão pontue como sendo o segundo pior do Brasil.
O senador comentou ainda que, mais recentemente, o Governo Federal instituiu um novo índice: o de vulnerabilidade social, para identificar esse grau das pessoas nos municípios brasileiros, estabelecendo cinco escalas [muito alta, alta, média, baixa e muito baixa] de vulnerabilidade social.
Segundo ele, a maioria dos municípios da região nordeste brasileira configura com a pior escala: 32.4%. E no Maranhão o problema é ainda pior com dados que chegam a 78.8% dos municípios em situação de alta vulnerabilidade social, exceto uma cidade maranhense: Imperatriz.
“Quem pesquisar o atlas verá que o Maranhão é praticamente todo na cor vermelha, pois quanto mais vermelho maior a vulnerabilidade social e quanto mais azul menor a vulnerabilidade”, explica o senador Roberto Rocha. “Imperatriz foi a única cidade maranhense que atingiu o índice de baixa vulnerabilidade social”, conclui.
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