Willian Marinho

A seguir o que consta na lei que cada partido ou coligação poderá lançar um número de candidatos equivalente uma vez e meia ao número de cadeiras na Câmara, a quantidade de candidatos a vereador em Imperatriz no ano que vem deverá ser a maior das últimas eleições. Até porque também aumentou o número de vagas, passando dos atuais 13 para 21. Com isso, cada partido ou coligação poderá apresentar 31 a 33 candidatos.
Considerando que muitos não pretendem fazer coligações e disputar de forma individual na eleição proporcional e ainda com o número de 18 partidos regulamente registrados no TRE, serão mais de 300 candidatos.
Na eleição passada, este número ficou abaixo dos 178 candidatos, com seis partidos participando da eleição majoritária e o restante se coligando na proporcional.
No ano que vem, o número de candidatos a prefeito deverá se manter nos mesmos seis, contudo já há uma forte articulação em andamento mostrando que os pequenos partidos se coligarão com no máximo três siglas e longe dos grandes.
Nestes casos, brigarão por uma das vagas, mas quase que sozinhos, PSDB, PMDB, DEM e PT. Partidos como PPS, PTC, PSC, PTB, PV, PSL, PDT, PCdoB, PCB, PSB, PHS, PP e PR ainda não decidiram como formarão suas coligações na proporcional. As chamadas siglas de oposição, PCdoB, PCB, PPS, PDT e PSB, pretendem fazer uma coligação na majoritária, contudo deverão se dividir quanto à disputa pela Câmara por acreditarem que terão mais chances de eleger representantes.
PP, PR, PV e PTB deverão caminhar juntos tanto na proporcional como na majoritária. Dependendo dos entendimentos, estarão no mesmo palanque do PMDB e DEM, embora hoje cada um dos partidos ainda esteja defendendo candidaturas próprias, com exceção do PTB e PP. O PR ensaia lançar Davi Junior, coisa que nem os mais otimistas aliados acreditam que irá acontecer.
Com todos os partidos lançando 15 candidatos, os mais de 155 mil eleitores de Imperatriz terão uma variedade imensa de nomes para votar.
Caso seja mantida a coligação proporcional que está sendo analisada na reforma política, o coeficiente eleitoral deverá ficar em torno de 6,5 a 7 mil votos para um partido assegurar uma cadeira no legislativo, o que coligado dará mais chances, especialmente aos pequenos. Por isso, ainda há uma grande indefinição dos dirigentes dos partidos que ainda não sabem como será regido o pleito do ano que vem.
O Congresso Nacional terá até o dia 7 de outubro, um ano antes das eleições de 2012, para aprovar as alterações; caso contrário, a eleição ficará da forma que está atualmente. Os líderes políticos não acreditam que a minirreforma será concluída até esta data.