Durante toda essa quinta-feira (24), a Comissão de Transição e Instalação da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uema Sul) esteve reunida para as primeiras articulações de criação da nova instituição. O primeiro encontro do comitê – composto por representantes do corpo discente e docente da Universidade e do Governo do Estado – ocorreu no Palácio dos Leões e contou com a participação do governador Flávio Dino.
O governador Flávio Dino explicou que a implantação da Uema Sul será feita em três fases muito nítidas para que a instituição possa crescer com planejamento definido. De acordo com ele, a primeira fase, que ficará a cargo desta comissão, será responsável pelo diagnóstico preciso da área de competência territorial, circunscrição da Uema Sul e de detalhes jurídicos e institucionais para que não haja interrupção em nenhum serviço.
“A segunda fase se dá a partir do momento em que a instituição está instalada. E essa primeira fase que nós temos aí nesses 40 dias é vital para que a segunda fase se dê com êxito”, explicou Flávio Dino, realçando que esse segundo momento se desenrolará em todo o ano de 2017, como período de realização de seminários com planejamento, discussão dos cursos existentes e eventuais novos cursos, concurso para professores e diálogo com a comunidade da região.
“Esse não é um processo que pode ser conduzido apenas pela comunidade universitária da Uema Sul, ou pelo Governo do Estado. Mas também envolvendo a sociedade, aqueles que são, na verdade, destinatários da ação da nova universidade”, pontuou o governador.
Ainda segundo Flávio Dino, a terceira fase começa em 2018, quando em 2017 já estará definido o novo perfil da instituição, eventuais novos cursos, concursos concluídos e com quadro de docentes composto. “Precisamos fazer esse processo em 2017 para uma elaboração orçamentária de 2018. Aí sim nós temos previsão orçamentária para mais prédios, cursos e professores”, enfatizou.
Comissão de Transição
e Instalação
O coordenador da Comissão de Transição e Instalação, Paulo Guilherme, esclareceu que as primeiras definições da equipe de trabalho serão atinentes ao espaço normativo e jurídico, além do reconhecimento da Uema Sul no Conselho Estadual de Educação e do Ministério da Educação. “Esse é o principal movimento, é o primeiro passo que nós tomamos aqui nessa reunião”, afirmou.
O pró-reitor de Planejamento da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) e integrante da Comissão, Roberto Serra, disse que a própria Uema reconhece que o ato de criação da Uema Sul é legítimo e aconteceu em boa hora.
“Ele contempla os anseios de toda uma comunidade na Região Tocantina. A Uema reconhece que essa manifestação do Governo do Estado é associada com o campo de atuação da Universidade. Nós não podemos pensar em uma dissociação nesse caso. Por conta disso o nosso reitor Gustavo Pereira designou já diversas rotinas de trabalho relacionadas a esse processo de transição. Então há, hoje, uma mobilização na Uema para criarmos as condições favoráveis para a implantação da nova universidade”, reiterou.
O estudante de administração da Uema de Imperatriz e representante do corpo discente da Comissão, Lucas Guimarães, destacou que “a abertura que o Governo está dando de participar os estudantes e a sociedade geral da universidade que a gente quer, que a gente sonha, é a resposta desses 20 anos de luta que a gente tem debatido uma universidade que chegue a todos em contato com a comunidade”.
Também integram a Comissão de Transição e Instalação da Uema Sul e participaram da reunião os professores da Uema Expedito Ferreira Barroso de Carvalho e Elisabeth Nunes Fernandes, além do procurador do Estado Adriano Rocha Cavalcanti.
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