Governaador Flávio Dino e o secretário Marcos Pacheco em visita à Clínica Oncoradiun

A Região Tocantina passou a contar, a partir dessa segunda-feira (02), com o serviço público de radioterapia. Essa é a primeira vez que esse tipo de tratamento para o câncer é descentralizado da capital maranhense. O atendimento será realizado por meio de um convênio que o Governo do Estado realizou com clínica particular especializada de Imperatriz, beneficiando 86 pacientes por mês.

O governador Flávio Dino anunciou o convênio logo no início da gestão, durante visita à cidade de Imperatriz realizada no dia 28 de janeiro deste ano. A medida faz parte do plano para melhorar o atendimento na saúde pública do Estado. “Hoje [ontem], cerca de 80 pacientes com câncer passarão a ter acesso a radioterapia em Imperatriz. Direito antes negado”, afirmou o governador Flávio Dino por meio das redes sociais.
O secretário de Estado de Saúde, Marcos Pacheco, lembrou que esse convênio é de extrema importância, já que a região não contava até hoje com nenhum equipamento de radioterapia. “Essa região carecia muito dessa assistência oncológica, porque não tínhamos nenhum equipamento naquela região”, declarou.
Atualmente, um tratamento completo de radioterapia custa de R$ 40 a R$ 70 mil. “Esse é um tratamento muito importante para os pacientes e de altíssimo custo. Por isso, é fundamental contarmos com esse serviço pela rede pública de saúde”, explicou o médico oncologista Gutembergue Leandro.
O serviço de radioterapia completa o atendimento a pacientes com câncer na região, já que Imperatriz já contava com o tratamento por quimioterapia. “Os pacientes que faziam a quimioterapia e eram direcionados para a rádio ficavam desamparados. Agora esses pacientes poderão contar com esse tratamento na rede pública”, explicou a subsecretária de Saúde, Rosângela Curado.
Com o convênio, 86 pacientes poderão fazer sessões de quimioterapia por mês pela rede pública. Esses pacientes já estavam na fila de espera para realizarem sessões de radioterapia, mas não podiam realizar o tratamento, já que o serviço só era disponibilizado em São Luís.
Ampliação - Atualmente, o convênio disponibiliza 86 vagas para tratamento por mês, mas o Governo do Estado já está trabalhando para ampliar o atendimento. Já há um pedido em tramitação junto ao Ministério da Saúde. “A nossa intenção é ampliar esse atendimento e contar com o apoio do Sistema Único de Saúde. As pessoas estão na fila de espera e a gente sabe que quem está doente não pode esperar”, frisou Marcos Pacheco. (Secom/Marcela Mendes)