Deputados reunidos com o governador Washington Oliveira

São Luís - “Não haverá punição a ninguém que tenha participado do movimento grevista”. A garantia foi dada pelo governador do Maranhão em exercício, Washington Oliveira (PT), em reunião realizada no final da manhã dessa terça-feira (8), no Palácio dos Leões, com o comando de greve da PM e bombeiros, secretários do governo do Estado e de um grupo de deputados, liderados pelo presidente da Assembleia, deputado Arnaldo Melo (PMDB).
Na oportunidade, Arnaldo Melo reiterou ao comando de greve que a Assembleia Legislativa vai mediar as negociações entre os militares e o governo do Estado. “Vamos defender com todo vigor as reivindicações dos direitos reclamados pelos militares. Vocês podem contar com o apoio de todos os 42 deputados desta Casa Legislativa. Tenham a certeza que seremos os primeiros a mediar e a defender os interesses de vocês como o da sociedade como um todo”, assegurou.
Participaram da reunião em Palácio, os deputados Raimundo Cutrim (PSD), Marcelo Tavares (PSB), Carlinhos Amorim (PDT), Eduardo Braide (PMN), André Fufuca (PSD), Carlos Alberto Milhomem (PSD), Stênio Resende (PMDB), Manoel Ribeiro (PTB), Jota Pinto (PR), Arnaldo Melo (PMDB) e, ainda, o secretário de Estado de Segurança Pública, Aluísio Mendes, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Jamil Gedeon, e os comandantes gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

REIVINDICAÇÕES
DOS MILITARES

Os policiais grevistas fazem as seguintes reivindicações:
1 – Reposição das perdas salariais de 2009 a 2011; 30% mais TR (inflação acumulada do ano anterior) em cada ano de 2012 a 2015 previsto no PPA (Plano Plurianual); cumprimento do escalonamento transitado e julgado na 4ª Entrância da Vara de Fazenda;
2 – Fim do Regulamento Disciplinar do Exército (RDE) e implantação do Código de Ética Profissional dos Policiais e Bombeiros Militares;
3 – Modificação dos critérios de promoção e reorganização do quadro de oficiais e oficiais especialistas com o quadro de oficiais técnico complementar (QOTC);
4 – Definição da jornada de trabalho em 44 horas semanais, adicional noturno e pagamento de hora extra;
5 – Anistia a todos os participantes do movimento reivindicatório, inclusive as lideranças do movimento;
6 – Eleição do Comandante Geral da PM/BM em uma lista tríplice;
7 – Criação de uma Comissão Permanente de Negociação, com a participação de todas as entidades militares.