Secretários Olga Simão, Maurício Macedo e José Antônio Heluy comemoram ações positivas do Maranhão Profissional

São Luís - Cerca de 78 mil alunos matriculados e 637 cursos. Estes são os números do primeiro balanço das ações do Programa Maranhão Profissional, apresentados nessa segunda-feira (10), durante reunião do Conselho Deliberativo do programa, realizada no Palácio Henrique de La Roque. O balanço compreende o período de maio, data do lançamento da iniciativa, até o mês de setembro.
A reunião contou com as presenças dos secretários de Estado Olga Simão (Ciência e Tecnologia), Mauricio Macedo (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), José Antônio Heluy (Trabalho e Economia Solidária), João Bernardo Bringel (Educação), além de representantes de instituições ensino, entre eles o reitor do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), José Ferreira Costa, e entidades de classe como Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Federação do Comércio do Maranhão (Fecomércio), Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), Federação dos Trabalhadores na Indústria do Maranhão (Fetiema) e Federação dos Empregados no Comércio do Maranhão (Fecema).
O Programa Maranhão Profissional foi criado com o objetivo de atender à demanda dos empregos gerados a partir dos grandes investimentos que estão se instalando no estado e devem gerar 200 mil postos diretos de trabalho. De acordo com Mauricio Macedo, que na reunião foi eleito presidente do Conselho Deliberativo, os números alcançados são bastante significativos. “Temos uma meta a ser alcançada, que é formar uma mão de obra de 400 mil pessoas. Estamos vendo que o programa está se materializando em números e os resultados alcançados são muito importantes”, observou Macedo.
A secretária Olga Simão ressaltou que os frutos são resultado de trabalho do governo e parceiros que acreditaram na iniciativa. “Os números são positivos”, avaliou.
Para o secretário do Trabalho, Antônio Heluy, o Maranhão Profissional é um programa contínuo que chega a uma etapa crucial, que é a oferta dos profissionais qualificados ao mercado de trabalho. “A Secretaria do Trabalho, por meio do Sine (Sistema Nacional de Empregos), está atuando nesse campo”, afirmou Heluy.

Resumo de ações
Além dos números, o coordenador executivo do Maranhão Profissional, professor Fernando Lima, apresentou um resumo das ações realizadas como reuniões técnicas com todos os parceiros do programa (Senai, Senac, IFMA, Sebrae-MA, Senar e Uema), além de reuniões com empresas privadas e ONGs que realizam cursos profissionalizantes no estado. Entre as ações, citou ainda o lançamento dos cursos da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Sectec) e a criação do grupo de trabalho para planejamento das ações de educação profissionalizante para 2012. “Nós fizemos ainda a readequação das grades de ofertas de diversos parceiros envolvidos para atender ao programa”, ressaltou Fernando Lima.
De acordo com o balanço, os cursos oferecidos até momento somam uma carga horária total de 661.648 horas/aulas divididas nos mais de 687 cursos oferecidos pelo programa. Auxiliar de cozinha, auxiliar de máquina motriz, armador de ferragens, comandos hidráulicos, eletrotécnica, pedreiro, carpinteiros, técnico em eletromecânica, técnico em mecânica, técnico em saneamento ambiental são alguns dos cursos oferecidos em diversos municípios maranhenses, entre os quais Balsas, Bacabal, Açailândia, Barreirinhas, Caxias, Coelho Neto, Bacabeira, Imperatriz e outros.
Nas próximas etapas, o Maranhão Profissional prevê entre as ações a criação do observatório permanente da demanda do mercado de trabalho e oferta de educação profissionalizante, a criação de um selo de empresa parceira do Maranhão Profissional e ampliação da rede Univima de educação profissionalizante. (Franci Monteles)