Vice-governador Carlos Brandão representou o Estado nas discussões do 7º Fórum de Governadores do Brasil Central

Estratégias de integração logística e o ingresso do Maranhão e Amazonas no Consórcio Brasil Central (BrC) foram discutidos no 7º Fórum de Governadores do Brasil Central. O governador Flávio Dino foi representado pelo vice, Carlos Brandão, no evento realizado em Goiânia (GO), com as presenças de governadores e secretários estaduais de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Tocantins e Rondônia.

Dentre os objetivos do evento estão o debate de modais de transporte interligando o Centro-Oeste e a região Norte do país, a entrada de Maranhão e Amazonas no Consórcio, taxas de juros e impacto nos Estados e oportunidades de financiamento, investimento e cooperação com o BNDES.
“O governo Flávio Dino tira do papel uma de suas principais propostas e pretende deixar primeiro a crise, com criatividade”, disse Brandão, ao falar sobre a presença do Maranhão no Fórum do BrC.
Assim como o Maranhão, o estado do Amazonas pretende ingressar no Consórcio BrC. Ambos os governos foram convidados para esta edição do Fórum e devem se tornar membros em abril, quando acontecerá o 8º Fórum, em Cuiabá.
Dentre os assuntos abordados no fórum, estiveram a definição de projetos prioritárias do consórcio e apresentação de estudos sobre infraestrutura e macrologística para a região, consequência da identificação que os estados que fazem parte do BrC possuem para o escoamento de produção, inclusive considerando a viabilização de projetos para este fim.
Outro ponto de debate foi marcado pela parceria com bancos públicos, privados e outras instituições financeiras e de incentivo ao setor empresarial e industrial nos estados. Nesse sentido, colaboraram com as discussões da sétima edição do encontro do BrC o presidente do BNDES, Luciano Coutinho; os presidentes das Federações das Indústrias de Mato Grosso do Sul (FIEMS), Sérgio Longen; de Goiás (Fieg), Pedro Alves; de Mato Grosso (FIEMT), Jandir Milan; de Tocantins (FIETO), Roberto Pires; de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé; do Distrito Federal (Fibra), Janal Bittar; da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner; da Associação Brasileira Pró-Desenvolvimento Regional Sustentável (Adial Brasil), José Alves; o presidente-executivo do Movimento Brasil Competitivo (MBC), Cláudio Gastal; e o vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Afonso; além de palestrantes convidados para tratar dos temas centrais do Fórum, Ronaldo Lemos e Olivier Girard. A classe política de Goiás também prestigiou o evento, representada pelo presidente da Assembleia Legislativa, Hélio de Sousa.

O que é o Consórcio 
Brasil Central

É o primeiro consórcio entre estados do país, que propõe agendas de desenvolvimento de vanguarda, a partir da região central do Brasil. O BrC é presidido pelo governador do Goiás, Marconi Perillo, e possui eixos estratégicos de atuação, dentre eles a agropecuária, a logística, a industrialização, a educação, ciência e tecnologia, o empreendedorismo e inovação, o meio ambiente e o turismo. Na prática, trata-se de um esforço conjunto para modificar o atual modelo de política regional brasileiro.

O porquê da participação
de estados do Norte
e Nordeste no BrC

Apesar de os estados do Tocantins e Rondônia e, futuramente, Maranhão e Amazonas pertencerem a regiões que não a do Centro-Oeste, o bloco está sendo ampliado com base nas semelhanças entre seus componentes, a exemplo de possuírem o bioma cerrado em seus territórios, que é o segundo mais extenso do Brasil e o mais rico em biodiversidade; além da já citada vocação para a agricultura e a pecuária que todos os estados envolvidos com o BrC dispõem.
O Maranhão, especialmente, para além de apresentar todas estas características, está sendo visado pela sua riqueza hidrográfica e por ser potencial canal de distribuição de grãos e demais produções, via Porto do Itaqui.