O pontapé inicial para a construção da Via Expressa foi dado, nesta sexta-feira (22), pela governadora Roseana Sarney e pelo secretário de Infraestrutura, Max Barros, com a assinatura da ordem de serviço para o começo da obra. A via, que vai do bairro do Renascença ao Ipase, será um presente do Governo do Estado à população de São Luís no aniversário dos 400 anos da cidade, que será comemorado em 2012.
Orçada em R$ 100 milhões, a obra vai beneficiar 20 bairros e reduzir o intenso trânsito nas Avenidas Jerônimo de Albuquerque e dos Franceses. “Essa é uma obra importante para São Luís, a primeira avenida de grande porte que vai desafogar o trânsito da capital e dar mais qualidade de vida às pessoas”, destacou a governadora Roseana Sarney.
Roseana Sarney acrescentou que esse empreendimento soma-se aos que estão em andamento e a outros que serão iniciados. “Sempre trabalhei por São Luís e vou continuar trabalhando”, enfatizou a governadora. Participaram do evento, o presidente do Tribunal de Conta do Estado (TCE), Edmar Cutrim; a procuradora-geral de Justiça, Fátima Travassos; deputado federal Gastão Vieira, deputados estaduais; o presidente da Câmara de São Luís, Isaias Pereirinha; secretários de Estado e lideranças comunitárias.
A governadora agradeceu o apoio dos vereadores de São Luís para que a obra pudesse ser executada. “Quero fazer uma homenagem a todos os nossos vereadores que nos ajudaram a priorizar esta obra”, disse.
Na construção serão gerados 5.700 empregos diretos e indiretos. A via terá cinco pontes, seis pistas, duas só para ônibus; ciclovia, pista para pedestres e canteiro central. Começará na Avenida Colares Moreira, no bairro Renascença II, avançando em cruzamento pela Av. Carlos Cunha, paralelo à Jerônimo de Albuquerque, chegando à Avenida Daniel de La Touche.
Meio ambiente
A via vai absorver parte do tráfego da Jerônimo de Albuquerque, bem como da Avenida dos Franceses. “Nela, irão circular em torno de 35 mil veículos. Será a mais moderna e bonita de São Luís”, revelou Max Barros.
O secretário ressaltou a preocupação do governo com a preservação ambiental. “Para que não houvesse a supressão de nenhuma área de mangue é que serão construídas cinco pontes. A construção das pontes encareceu o custo da obra, mas em consequência favoreceu a questão ambiental”, detalhou.
Durante a assinatura da ordem de serviço, Max Barros informou que o valor da obra foi reduzido, passando de R$ 105 milhões para R$ 100 milhões, valor é considerado baixo para a obra.
O traçado definido para a avenida também diminuiu, substancialmente, o número de desapropriações. O secretário informou que serão desapropriadas em torno de 180 famílias e que o governo contratou a Caixa para fazer as avaliações. “A maioria das desapropriações são de terrenos e não de casas”, assinalou Max Barros. (Elizete Silva)
FICHA TÉCNICA DA OBRA
- Extensão: 9.795,96m
- Largura total: 32,75m
- Pista de rolamento: 2x10,50m (três faixas de tráfego cada)
- Canteiro central: 1x4,00m
- Passeio: 2x2,00m
- Ciclovia: 2,70m
- Faixa exclusiva para transporte coletivo (uma faixa em cada pista)
- Ponte P1: comprimento 305,00m Largura: 30,00m
- Ponte P2: comprimento 31,00m Largura: 30,00m
- Ponte P3: comprimento: 61,45m Largura: 30,00m
- Ponte P4: comprimento: 244,15m Largura: 30,00m
- Ponte P5: comprimento: 244,15m Largura: 30,00m
- Elevado 1: comprimento: 25,60m Largura: 22,80
- Elevado 2: comprimento: 18,00m Largura: 22,80
Orçamento
Valor da obra: R$ 100 milhões
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