A Vale iniciou nessa sexta-feira (4) a operação da usina de pelotização em São Luís, marcando a retomada de uma importante atividade para a economia do estado. Nesta primeira fase, estão gerados 370 postos de trabalho. A retomada das atividades contou com a presença do governador Flávio Dino e do diretor-presidente da Vale, Fábio Schvartsman.
A unidade estava parada desde 2012 e tem capacidade anual de produzir 7,5 milhões de toneladas. "Isso está acontecendo num Estado que vem sendo dirigido com mão firme por seu governador Flávio Dino", afirmou o presidente da Vale. Ele ressaltou o crescimento econômico do Maranhão em 2017, o maior em todo o país: "Isso está acontecendo aqui porque existe um quadro político estável que garante a consistência e a justiça no tratamento das empresas".
Para o governador Flávio Dino, é "muito importante para economia do Estado a retomada da pelotização, que estava interrompida desde 2012. Há um cenário internacional favorável a esse tipo de produto, o que significa crescimento das exportações, fato que é positivo para o Brasil e para o Maranhão".
A usina tem quase 60 fornecedores no processo de revitalização, sendo 40% de empresas maranhenses. Para a segunda fase de operação, prevista para o terceiro trimestre deste ano, deverão ser contratados cerca de 50 fornecedores da região.
"A usina está voltando em seu quadro com mais de 90% de maranhenses", afirmou Marcelo José Carvalho, orientador técnico da usina.
Fábio Schvartsman acrescentou que os empregos gerados com a retomada se somam a outros milhares criados pela companhia no Estado. "Isso mostra o quanto a Vale estima, respeita e precisa do Maranhão".
A operação - A usina de pelotização fica na área Itaqui-Bacanga, próximo ao Boqueirão. A Vale decidiu retomar a operação da usina em 2017 porque o mercado apresenta condição favorável de demanda. Para a renovação da planta, a Vale investiu mais de US$ 100 milhões.
As pelotas produzidas pela usina são pequenas bolinhas de minério de ferro usadas na fabricação de aço e têm alto valor agregado por garantir mais produtividade às usinas siderúrgicas. Entre os produtos que usam o material, estão pontes, carros, aviões e bicicletas.
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