Os empresários terão, pela primeira vez, participação efetiva na definição da política de investimentos delineada pelo Governo do Estado. Ratificando compromisso firmado antes de tomar posse, o governador Flávio Dino instalou, nessa terça-feira (13), o Conselho Empresarial do Maranhão (Cema) que será composto por secretários estaduais e representantes das organizações empresariais e produtoras.
Na reunião para instalação do Cema, o governador recebeu dos presidentes das entidades empresariais sugestões para aumento da produção local. “Este é o momento de começar a solucionar um quadro desafiador que temos no Maranhão. É hora de colocar as nossas riquezas e a nossa produção para atingir cada vez mais pessoas”, afirmou o governador.
O conselho é um espaço deliberativo que garante a participação efetiva de investidores maranhenses na definição de ações públicas de desenvolvimento. As ações serão focadas em diferentes segmentos, representados no conselho por câmaras setoriais que abrangerão os setores de turismo, agronegócio, energia e gás, minério, metalurgia, comércio e serviços e infraestrutura.
Em cada câmara haverá representantes do Governo do Estado e de setores da iniciativa privada. Outra atribuição do conselho é definir estratégias de inovação tecnológica e também apoio e fomento às micro e pequenas empresas.
Primeira reunião
Na primeira reunião de trabalho com os empresários, Flávio Dino enfatizou a importância de consolidar a participação empresarial nas câmaras setoriais. O Conselho será presidido pelo próprio governador e coordenado pelo secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo.
“Estamos com um quadro econômico difícil no âmbito nacional e internacional e é importante o alinhamento interno, por meio das câmaras setoriais”, frisou Simplício Araújo.
O Governo do Estado, por meio do Instituto de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), apresentou o cenário da economia e da produção maranhense na última década e as previsões de investimentos. A partir dos levantamentos feitos pelos estudos estatais e das diretrizes do novo governo, a ação conjunta entre entes públicos e privados terão maior sintonia, fazendo com que haja colaboração dos dois setores.
“Essa iniciativa é uma oportunidade que o empresariado tem de, todos os meses, junto com o governo, definir pautas necessárias a serem colocadas em prática pelo poder público e iniciativa privada para o desenvolvimento do nosso estado”, destacou o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Edilson Baldez.
Entidades integrantes do Conselho
Associação Comercial do Maranhão (ACM)
Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL)
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão (Faema)
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio)
Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema)
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