Domingos Cezar
Demonstrando humildade e compromisso com seu povo, o prefeito de Marabá (PA), João Salame Neto, disse ter vindo a Imperatriz para conhecer de perto o funcionamento da máquina administrativa de prefeito Sebastião Madeira. Ele disse que quer compreender como dois municípios do mesmo porte, com praticamente o mesmo número de habitantes, um recebe mais, porém produz menos.
Para João Salame, essa contradição deve-se à herança do ex-prefeito Maurino Magalhães, a quem criticou por encontrar o município endividado, sucateado, com funcionários e fornecedores atrasados. “Para se ter uma idéia, a administração passada me deixou um débito só com fornecedores, na ordem de R$ 70 milhões”, disse Salame, acrescentando que esta fazendo enorme esforço para economizar com o objetivo de conseguir a governabilidade.
Ele lembrou dos vínculos que uniam sua família de comerciantes, com Imperatriz, “as duas mais importantes cidades do médio Tocantins”, observou. Afirmou que, por o povo do sul do Pará perder o plebiscito do estado de Carajás, parece que essa derrota jogou um balde de água fria no movimento, mas encorajou o povo de Imperatriz e do sul do estado a persistir na luta pelo Maranhão do Sul.
Em seguida, ele passou a palavra para os secretários, a começar pelo secretário de Planejamento, Roberto Salame, o qual falou dos problemas vivenciados pela atual administração, mas se situou mais a fazer perguntas do funcionamento de vários setores. O secretário de Obras, Antonio de Pádua, disse ter recebido máquinas e equipamentos completamente defeituosos, mas também preferiu trocar informações com o colega engenheiro e secretário, Roberto Vasconcelos, de Imperatriz.
Representando a Secretaria de Saúde, Simone Salame, resumiu como a atual gestão recebeu a saúde do município, segundo ela, completamente arrasada. Ela informou que o gestor está tendo muita dificuldade em manter esse setor tão importante, porém ressaltou que, vai tirar as lições aprendidas em Imperatriz para colocar em prática em Marabá.
Por sua vez, a secretária de Assistência Social, Habiancy Cardoso, fez um resumo da situação de sua pasta, bem como das dificuldades de manter alguns programas. Ela preferiu ouvir com atenção a secretária de Desenvolvimento Social (Sedes), Miriam Reis, que lhe explicou o caminho para conseguir e manter programas como CRAS, CREAS, Bolsa Família, PETI, Banco de Alimentos, Restaurante Popular, entre outros.
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