Vereador-presidente José Carlos: “Nova empresa causa perturbação e desagregação à população de Imperatriz”

Empresas que operam o transporte coletivo urbano e intermunicipal não deverão ficar no mercado por muito tempo. A avaliação é do vereador-presidente da Câmara Municipal de Imperatriz, José Carlos Soares Barros (PV).

Segundo ele, a cidade não possui um levantamento do índice de passageiros por quilômetro rodado, dado que serve de parâmetro para a empresa em atividade, principalmente a que opera o sistema municipal de transporte com apenas 35 ônibus.
Em sua opinião, dessa forma a empresa concessionária maltrata a população imperatrizense, pois seriam necessários pelo menos 80 ônibus para se trabalhar satisfatoriamente em todos os bairros da cidade. “Eles (empresários) querem matar a população de ódio com esses atrasos e confusões que estão gerando na prestação do serviço de transporte coletivo em Imperatriz”, comentou.
José Carlos Soares esclarece que “o índice de passageiros por quilômetro rodado é o levantamento que estima o percentual de lucro para as empresas e cita como exemplo um ônibus cheio que sai da cidade de Davinópolis para Imperatriz com o custo da passagem ao preço de R$ 2,70 não significa lucro para manter a empresa em plena atividade”.
“A empresa ganharia alguma coisa de vantagem caso tivesse uma circulação regular de passageiros aumentando o lucro, porém a cidade não possui indústrias e fábricas que pudessem gerar diariamente essa quantidade de usuários do transporte coletivo”, frisa.
O presidente observa que a comunidade passou 120 dias sem transporte coletivo, período que se adaptou e acostumou-se com outras modalidades de transportes na cidade. “Essa atual empresa trouxe foi perturbação e desagregação para a população de Imperatriz, pois é grave a denúncia do vereador Hamilton Miranda dando conta que os idosos não estão sendo transportados por essa nova empresa”, disparou.
Ele assinalou que pretende convidar os donos de vans e táxi-lotação visando conscientizá-los sobre os direitos e deveres dos usuários do transporte coletivo, bem como elaborar um projeto de lei para regulamentar o transporte alternativo contemplando os idosos e oferecendo preços acessíveis à população de Imperatriz.
“Se não fizermos isso, a responsabilidade será da Câmara Municipal, pois entendo que temos que ajudar a resolver urgentemente esse problema na cidade, deixando da forma que está os guardas de trânsito ficam correndo 24 horas atrás dos pais de família que estão trabalhando e tentando, a todo custo, proteger essa empresa – isso não existia em Imperatriz”, finalizou. (Assimp-Câmara)