A deputada Francisca Primo (PT) participou, na Assembleia Legislativa, de uma reunião com os representantes da Rede Estadual de Colegiados Territoriais, ocasião em que reafirmou o seu apoio ao projeto de desenvolvimento territorial do Estado do Maranhão.
A Rede - que compreende os 12 territórios maranhenses e que tem como coordenador geral Paulo Coelho - tem o papel de representar politicamente os colegiados territoriais, junto de instituições públicas, privadas, da sociedade civil e organismos internacionais, participando ativamente nos debates sobre promoção do desenvolvimento rural sustentável e solidário, com enfoque territorial, considerando a participação e por sua autonomia política.
Aos seus integrantes cabe, dentre outras ações, propor a criação da Frente Parlamentar em defesa dos territórios rurais e construir uma agenda de pautas com o governo estadual, voltadas para as políticas agrária, agrícola, ambiental, de turismo e cultura, de igualdade étnica, economia solidária e de gênero.
Durante a reunião – que também contou com a presença de alguns parlamentares – o coordenador Paulo Coelho destacou que o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC) está desenvolvendo um projeto de redefinição territorial do Estado com 21 regionais. Atualmente, o Maranhão possui 32, mas, a Rede sugere um projeto com apenas 14 regionais.
Paulo Coelho informou que no próximo sábado, dia 6, a Rede vai realizar um seminário onde será apresentada para o IMESC a proposta dispondo sobre a unificação de recortes de planejamento do estado.
“Já temos um recorte pronto e estamos nos reunindo com os representantes da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA - para estudar a nossa proposta de instalação de apenas 14 regionais. “É importante trabalhar o desenvolvimento do Maranhão, através da política territorial. Com essa medida, os territórios rurais farão parte das unidades de planejamento estratégicos da ação governamental”, afirmou Francisca Primo, frisando também que a rede ajuda a estabelecer mecanismos de consulta popular, oportunizando ao Estado legitimar decisões e caminhos que as políticas públicas devem tomar. (Agência Assembleia / Nice Moraes)
Publicado em Política na Edição Nº 15294
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