O governador do Maranhão, Flávio Dino, esteve presente, nessa quarta-feira (29), em Imperatriz, na inauguração da fábrica de papéis sanitários (tissue) da Suzano Papel e Celulose e da Peróxido do Brasil, esta especializada na produção de peróxido de hidrogênio. Com o investimento de mais de R$ 217 milhões, no total, os empreendimentos potencializarão a economia e o mercado de trabalho no estado, com a geração de 300 empregos diretos e indiretos. A unidade terá capacidade para produzir até 60 mil toneladas de papéis por ano.
Nesta primeira fase de implantação, a Unidade Imperatriz produzirá apenas os chamados “jumbo rolls” (bobinas gigantes de papel). No início de 2018, parte dessa produção será destinada à fabricação de produtos com marca própria da Suzano para o consumidor final, principalmente nas regiões Nordeste e Norte.
“Estamos muito felizes por essa expansão, verticalizando a cadeia produtiva, ingressando para além do segmento de celulose. A partir de agora, a Suzano passa a produzir o papel de vários setores, o que agrega empregos, tributos para o nosso estado, que é o núcleo da responsabilidade social de uma empresa”, celebra o governador Flávio Dino.
Simultaneamente à instalação da empresa de papéis sanitários, se instala no Maranhão a empresa satélite, Peróxido do Brasil. Esta empresa tem a missão de fabricar o insumo necessário ao processo produtivo dos papéis.
O governador também destacou a importância do empreendimento para a verticalização das cadeias produtivas. “Buscamos sempre a agregação de valores, para que possamos dinamizar os efeitos virtuosos que o investimento dessa natureza trará para o nosso estado. Hoje damos um grande passo para a verticalização, o que é altamente positivo e significa ganho para as empresas e para a sociedade”, pontua.
“Temos sempre sublinhado que quando há esforços públicos e privados, o que é a principal responsabilidade social de uma empresa, ela desenvolverá um bom desempenho dentro de sua atividade finalística, que é gerar empregos e tributos”, concluiu o governador.
Para a implantação da fábrica de papel tissue, a Suzano investiu R$ 177 milhões, o que gerou mais de mil empregos diretos e indiretos durante as obras. Já a Peróxido do Brasil, na implantação da mini planta (MyH2 O2) de peróxidos de hidrogênio, investiu mais de R$ 40 milhões no projeto que vai fornecer insumos para a Suzano, visando dar maior viabilidade ao abastecimento da matéria-prima.
O presidente da Suzano Papel Celulose, Walter Schalka, ressaltou a importância dos investimentos realizados no Maranhão e da segmentação da filosofia da empresa para o desenvolvimento de sociedade plena. “A nossa filosofia é que descobrindo, renovamos a vida. Precisamos continuar investindo para fazer uma cidade melhor. A Peróxido, que está sendo inaugurada, é a terceira fábrica satélite que estamos operando, o que leva geração de emprego e desenvolvimento para o Maranhão. Temos o investimento social e ambiental. Não estamos gerando só emprego, estamos, também, contribuindo para uma sociedade melhor”, comenta.
Com capacidade para produzir 12 mil toneladas de peróxido de hidrogênio, o local contará com tecnologia avançada e será a primeira fábrica comercial do mundo, nesse modelo. “Hoje podemos dizer que contribuímos com um passo importante para que a Suzano assuma um posição estratégica no mercado nordestino de papéis para higiene, potencializando o segmento no Maranhão”, ressaltou o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Energia, Simplício Araújo.
Dimensão social - Os investimentos no Maranhão possuem dimensão social, como contrapartida social da instalação das empresas, serão construídas 6 escolas para o programa Escola Digna, que substituirá escolas improvisadas de taipa, palha e galpões ou outros estabelecimentos considerados inadequados, por estruturas de alvenaria com condições necessárias para a formação dos estudantes maranhenses.
Os investimentos contribuem para aprimorar e transformar o processo de ensino/aprendizagem na Educação Básica, elevando os índices educacionais do Estado.
Peróxido - A Peróxido do Brasil é líder do mercado de peróxido de hidrogênio na América do Sul e o investimento é uma conveniência transacional, de sustentabilidade e redução de riscos, já que a empresa faz mais de mil viagens de Curitiba a Imperatriz, por ano, para abastecer a fábrica de celulose da Suzano.
O peróxido de hidrogênio é um insumo químico com larga aplicação em diversos mercados, com destaque para indústria de celulose e papel. É empregado na etapa de branqueamento da pasta de celulose.
Suzano Papel e Celulose - A Suzano Papel e Celulose é a segunda maior produtora de celulose de eucalipto do mundo e a maior fabricante de papéis de imprimir e escrever da América Latina. Como subsidiária da Suzano Holding e parte do Grupo Suzano, reúne mais de 90 anos de tradição com o que há de mais moderno de tecnologia para a indústria de papel e celulose. Possui cinco unidades industriais no Brasil, escritórios internacionais em seis países e estrutura de distribuição global preparada para abastecer mais de 60 países.
Produz, além de Celulose, Papéis de imprimir e escrever revestido e não revestido e de Embalagens, Tissue (papéis para fins sanitários), celulose Fluff (fraldas e absorventes higiênicos), e Lignina (subproduto da fabricação de celulose que pode substituir derivados de petróleo em aplicações de alto valor).
Comentários