No cenário do maranhense, que está em queda livre na contabilização de empregos formal, Flávio Dino aponta como soluções o incentivo à economia real do Maranhão, valorizando o potencial produtivo do estado.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, atestam que entre os últimos meses de dezembro e abril o Maranhão já soma quase 14 mil perdas de postos de trabalho.
Em dezembro do ano passado, o Maranhão perdeu 7.827 postos de trabalho com carteira assinada; em janeiro, mais 3.233 empregos; em fevereiro, 1.217; em março, 729; e em abril, outros 736.
Os dados do Maranhão nesses meses contrastam com a curva ascendente do mesmo período para o Brasil. “Ou seja, é um absurdo que o desemprego aumente no Maranhão, no momento em que a taxa nacional é de aproximadamente 4%”, pontua Flávio.
Para Flávio, a saída é fazer com que o Maranhão volte a ser produtor e não meramente exportador. “O Maranhão precisa de uma política industrial que aproveite as vocações da economia real, na agricultura, pecuária, pesca, extrativismo, voltar a produzir alimentos. Em 2012, houve menos produção de arroz, feijão e mandioca. Não produzimos frutas”.
O combate à corrupção seria uma das ferramentas mais eficientes para ampliar a geração de novos empregos formais.
“A corrupção generalizada rouba dinheiro público e empregos dos maranhenses. Tira dinheiro da economia e coloca em contas em paraísos fiscais. A corrupção impede a eficácia de investimentos em obras públicas que poderiam gerar milhares de empregos. Só é possível criar empregos no Maranhão com investimentos públicos sérios e com uma política industrial eficiente e democrática”, analisa Dino.
Publicado em Política na Edição Nº 14713
Flávio Dino apresenta propostas para geração de empregos no Maranhão
Nos últimos cinco meses, o número absoluto de desempregados aumentou em quase 14 mil
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