Hemerson Pinto
O último prazo determinado pela Promotoria de Meio Ambiente para a retirada das famílias que habitam área de risco no bairro Caema foi até a última segunda-feira, 24 de novembro. O Município, como combinado em reunião na semana passada na Câmara de Vereadores, ficou responsável por abrigar os moradores enquanto se buscava moradia definitiva. Após a saída das pessoas, a demolição de todas as casas deveria acontecer.
São 22 famílias das ruas Vale do Amanhecer, Nova e Niterói, com residências a poucos metros de uma cratera. A erosão às margens do riacho Bacuri cresceu nos últimos meses e ameaça derrubar casas. A preocupação da Defesa Civil e do Ministério Público Estadual é com o risco de vida dos moradores.
No final da tarde de ontem, o promotor de Justiça do Meio Ambiente da Comarca de Imperatriz, Jadilson Cirqueira, informou a O PROGRESSO que recebeu documento da Secretaria de Desenvolvimento Social do Município de Imperatriz - SEDES, solicitando um novo prazo para retirada das famílias.
Durante a reunião com moradores e vereadores, na Câmara Municipal, a promotoria já havia descartado um novo prazo, quando foi sugerido pelo vereador Marco Aurélio. Diante do documento da SEDES, o promotor de Justiça afirmou que vai analisar o caso e até o meio dia desta quarta-feira deve ser dada uma resposta.
Os moradores, que já tiveram 45 dias para deixarem as casas após a notificação, têm prioridade nos programas habitacionais do Governo Federal. Algumas famílias podem ser encaminhadas para casas do Programa de Aceleração do Crescimento, PAC, do Recanto Universitário. Outras podem ter de aguardar a conclusão de outros conjuntos com obras em andamento na cidade.
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