O presidente da Comissão do Consumidor, vereador Fábio Hernandez (PSC), em resposta a muitos questionamentos recebidos por e-mail e nos corredores da Câmara Municipal foi até a Tribuna Freitas Filho, nesta quinta (06), para tratar sobre o acontecimento envolvendo a Equatorial e o falecimento de uma senhora de idade no bairro Itamar Guará.
Pediu que a Mesa envie oficio à empresa para que esta informe o parlamento sobre todo o desenrolar dos fatos e assim saber se existe nexo causal entre o desligamento da energia e o óbito da idosa.
Afirmou que a casa de leis deve estar atenta com as concessionárias de serviços públicos, para que estas trabalhem de forma eficaz e mudem a forma de tratamento com os consumidores.
“A empresa tem feito um grande trabalho na cidade, mas esse episódio causou uma enorme comoção. Precisamos buscar através dos deputados, cumprimento urgente das resoluções da ANEEL, para que seja dado o tempo razoável entre o atraso, o comunicado e o corte. Ou que seja obedecido o prazo de 90 dias. Da forma que está já notificam com a suspensão do fornecimento e os brasileiros passam por grandes dificuldades financeiras. É um tipo de prestação de serviço, que precisa mudar o tratamento com a população de Imperatriz e do estado do Maranhão imediatamente”, disse.
O vereador informou que a ALEMA (Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão), realizou também nesta quinta uma audiência com representantes da Equatorial e pediu que a mesa diretora envie um oficio ao deputado Vinícius Louro (PR) para que este dê maiores informações sobre o que aconteceu nesta reunião. Diz que irá acompanhar a família da idosa, para saber se vai haver reparação dos danos morais e materiais. Noticiou também que o Senador Weverton Rocha (PDT), já se manifestou no congresso e a comissão do consumidor da Câmara está alerta com o desenrolar dos acontecimentos.
CAEMA
Assegurou que a Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão também é campeã nas reclamações em toda a cidade e que existe um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado entre o Ministério Público e a empresa para que todas as casas tenham hidrômetro, mas estão auferindo medições com valores fixos muito acima do consumido. “Relação de consumo sem o aferimento é crime e também existem bairros que recebem cobrança de esgoto, onde estes não existem, iremos pedir explicações também sobre isso”, finalizou. (Sidney Rodrigues – ASSIMP)
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