A primeira semana de setembro é marcada pela participação do público jovem. Estudantes de duas escolas de nível médio encontram-se com os candidatos à prefeitura de Imperatriz. Na oportunidade, perguntas foram feitas para sanar dúvidas e cobrar ações futuras.
O colégio Dom Bosco foi o primeiro a ser visitado. Um espaço para exposição de propostas e do histórico da gestão foi dado antes da sessão de perguntas e respostas. Em sua fala, Madeira relembrou a situação da cidade há quatro anos e os avanços que se deram ao passar do mandato.
“Quando ganhei a eleição, descobri desafios históricos. Recebi a cidade com 700km de buracos e lama, alto índice de desemprego e a saúde à beira de um colapso”. Foram estabelecidas prioridades, devido à urgência das questões, para que então fossem iniciados os trabalhos voltados ao desenvolvimento econômico e social do município.
As perguntas eram feitas na hora pelos estudantes que irão votar pela primeira vez em 2012. Uma aluna do terceiro ano fez a seguinte: “Este ano, 56 escolas da rede municipal superaram a meta do IDEB. Quais incentivos essas instituições recebem?”.
A legislação não permite a discriminação de auxílios para uma ou outra. Em vista disso, como retribuição ao esforço e como incentivo para as que não superaram a quota, no ano passado todos os professores receberam o 14º salário. E mais ações estão por vir, no que tange a educação. “Ganhamos uma ação contra o governo federal e receberemos, em breve, 70 milhões para construir outras dezenas de escolas”.
Um aluno do segundo ano questionou: “Quais serão as medidas tomadas para solucionar os problemas de trânsito causados pelo aumento do número de veículos?”. Em sua reposta, Madeira lembrou a realidade de quatro anos atrás. Uma Bernardo Sayão funcionando como mão dupla, uma Getúlio Vargas que há anos não passava por uma revitalização e uma frota que era de 56 mil e hoje passa de 100 mil veículos.
“Eu recuperei a Sta. Teresa, para desafogar a Bernardo Sayão, assim como na Vila Nova com as ruas Dom Marcelino e Euclides da Cunha. Revitalizei a Sousa Lima, Coriolano Milhomem, Leôncio Pires Dourado, dentre outras que, além disso, foram convertidas em vias de mão única para descongestionar o trânsito e aumentar a segurança”, relembrou Madeira.
Mas ainda há o que se fazer. A cidade precisa de novas avenidas, como é o caso das já concluídas “Jacob” e a “da Liberdade”, e já existem projetos junto ao DENATRAN de cinco milhões de reais. Trazer a zona azul, para acabar com a escassez de espaço para estacionamento, além da modernização da sinalização urbana. (Assessoria)