Comparar a Imperatriz de antes e a de hoje é uma forma de Madeira mostrar a trabalhadores e estudantes os avanços já conquistados por sua gestão e os novos desafios para o futuro. Das reuniões realizadas esta semana, o tema educação se destacou em duas delas.
Na última terça-feira, 18, Madeira conversou com jovens do ensino médio de uma escola do bairro Santa Rita e foi aplaudido ao citar os novos cursos superiores que chegam à cidade. Ontem o prefeito se reuniu com funcionários de um supermercado no Bacuri. Entre os trabalhadores, deficientes auditivos conversaram com o prefeito com o auxílio de intérpretes.
Em relação às conquistas, ao citar investimentos na área de educação, Madeira foi interrompido pela professora Adriana Oliveira, que trabalha como intérprete e, utilizando a Língua de Sinais, parabenizou o prefeito pela criação da primeira escola de surdos do estado.
Segundo a professora, que também é surda, Imperatriz criou a primeira escola bilíngue do Maranhão, que é a sétima do país. “Esse era o maior desejo da comunidade surda. Ter o direito de estudar e nos qualificar falando a nossa língua, a LIBRAS. Depois de muitos anos de luta, você teve a sensibilidade de criar um espaço para a educação de surdos e qualificar os professores da rede municipal para realizar esse trabalho”.
Em resposta à observação, o prefeito afirmou que a educação deve ser prioridade em qualquer governo, pois só investindo na formação do cidadão é possível garantir o desenvolvimento social. “Oportunizar igualdade de direitos a todos, é um dever constitucional. Garantir educação de qualidade é garantir, além do acesso à escola, um ambiente onde o aluno se sinta bem, com condições dignas e profissionais qualificados, investimos em formação continuada, material didático, uniforme. Por isso, 56 escolas da rede municipal superaram as metas do Ideb de 2014”.
Criada pela Lei Ordinária nº 1453/2012, a escola atende crianças, jovens e adultos com surdez e surdocegeria. Na metodologia utilizada, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a primeira língua e a Língua Portuguesa a segunda, na perspectiva da educação bilíngue. (Assessoria)
Publicado em Política na Edição Nº 14509
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