Apontado como futuro ministro da Casa Civil, se o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) for vitorioso no domingo (28), o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) confirmou ontem (26) que a equipe de transição está sendo organizada. Coube a ele levantar números e dados sobre a estrutura sob responsabilidade da União – ministérios, secretarias, autarquias e demais órgãos.
No domingo (28), Bolsonaro pretende reunir os principais assessores para alinhavar os passos seguintes. Segundo o parlamentar, em 48 horas, o candidato, se eleito, vai anunciar os 50 nomes que irão compor a transição.
Anteontem (25), Onyx se reuniu, em Brasília, com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, designado pelo presidente Michel Temer para organizar os trabalhos do governo de transição. Após o encontro, ele viajou para o Rio de Janeiro para uma reunião com Bolsonaro.
Segundo Onyx, foi apresentado um relato minucioso para o candidato do PSL. Ele evitou dar detalhes à imprensa e foi objetivo ao definir qual o perfil da equipe de transição. “Um governo econômico e eficiente.”
Bem-humorado, Onyx descreveu a coordenação da campanha como um grupo “humilde e pequeno, mas apaixonado pelo Brasil”. “Temos uma eleição para vencer no domingo e é nisso que estamos concentrando esforços.”
Nomes - Onyx disse que, em novembro, Bolsonaro deve anunciar todos os nomes de seu ministério. E em dezembro, pretende retirar a bolsa de colonoscopia, em São Paulo. Durante a campanha, o presidenciável avisou que pretende reduzir de 29 para 15 o número de ministérios. Confirmou ainda os nomes de Onyx, Paulo Guedes (Economia) e do general Augusto Heleno (Defesa).
Questionado se a polarização registrada nestas eleições iria dividir a sociedade, o deputado federal negou. “O Brasil vai se unir. Mesmo as pessoas com as posições antagônicas de agora vão ver o que um presidente decente e honesto pode fazer de diferente em suas vidas. Será o presidente de todos.” (Agência Brasil)
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