Vice-governador Carlos Brandão foi recebido pelo embaixador do Brasil na China, Marcos Caramuru

Cumprindo agenda oficial na China, o vice-governador Carlos Brandão foi recebido pelo embaixador do Brasil no país asiático, Marcos Caramuru, na tarde desta quinta-feira (6), em Pequim. O encontro foi uma espécie de termômetro para avaliar os últimos dias de compromissos com o principal parceiro comercial do Brasil, desde 2009. 

“Existe um tendência crescente de expansão dos negócios da China em outros países, no ramo da siderurgia. O Maranhão será um desses espaços estratégicos cravados pelas províncias chinesas em países estrangeiros, que deve atender a uma demanda do México e Estados Unidos, nos próximos anos”, explicou Caramuru.
Os brasileiros debateram na presença do CEO da CBSteel, Zhang Shengsheng, bola da vez na aposta maranhense por investimentos na região de Bacabeira. Juntos, abordaram temas voltados para a economia chinesa, novos pacotes de estímulos entre Brasil e China e seus riscos, além dos benefícios para os mercados consumidores de ambos os países.
“O aval do embaixador para esta empreitada do governo Flávio Dino não nos deixa dúvidas de que iremos colher bons frutos. Tudo de que o Maranhão precisava era do momento certo para os bons investidores e a atenção do governo federal”, afirmou Carlos Brandão, durante horas de conversa amistosa na embaixada.
O dia também foi dedicado a uma reunião de alinhamento na sede da China Communications Construction Company (CCCC Internacional). Brandão e Zhang estiveram com os membros da empresa, liderados por Chang Yunbo, presidente da CCCC South América e vice-presidente da CCCC Internacional. 
“A smart city em Bacabeira é o projeto de maior potencial de nossa empresa, no momento, para o Maranhão. Além disso, a nossa experiência em projetos de rodovias, ferrovias e porto poderão beneficiar o estado em um futuro que cada vez mais se aproxima”, declarou Chang, ao apontar que a expectativa de faturamento da CCCC, após anos de instalação em nosso estado, pode alcançar a margem de cinco bilhões de dólares.
Eles ainda colocaram em pauta os processos de licenciamento ambiental para o complexo de empreendimentos em siderurgia no Maranhão, segurança jurídica e apoio do Governo do Estado para as investidas chinesas.