O Embaixador Jose Dela Rosa disse estar agradecido de conhecer Imperatriz e que se surpreendeu com a cidade

O Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da Embaixada da República das Filipinas para a República do Brasil, Jose Dela Rosa Burgos, que esteve em Imperatriz no mês passado, se diz impressionado com o crescimento do Estado, mormente do município de Imperatriz, com o grau de desenvolvimento apresentado pelo eixo Maranhão-Brasília.

Dela Rosa estará de volta a Imperatriz no próximo mês, entre os dias 11 e 12 de março, onde pretende firmar uma parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Cidade de Imperatriz - SEDEC, Governo do Estado do Maranhão e realizar um outro evento na cidade e focado em um Fórum de Cooperação Brasil-Filipinas.
Por ocasião da visita do embaixador das Filipinas no Brasil, José T.R. Burgos, ao município de Governador Edison Lobão, disse que tem interesse em firmar parcerias para impulsionar as potencialidades econômicas do município destacando as riquezas naturais como a qualidade da água, que o Embaixador fez questão de levar uma amostra. Além da produção de couro em grande escala e de possíveis outros investimentos internacionais para Edison Lobão.
Jose T.R. Burgos fez uma apresentação em Imperatriz, em janeiro, sobre as riquezas e potencialidades de seu país, lembrando que este ano serão celebrados os "70 anos" das relações Brasil-Filipinas. O Brasil reconheceu as Filipinas no dia de sua independência, em 4 de julho de 1946.
A Embaixada brasileira em Manila foi inaugurada em 1970 e aquele país abriu sua Embaixada no Brasil em 1965. Dentre as características compartilhadas pelas duas nações, estão os grandes contingentes populacionais, os regimes político democrático-representativos, as disparidades sociais e regionais e a megadiversidade biológica.
O embaixador filipino falou também da missão comercial brasileira que vai às Filipinas este ano e conta com a participação goiana na caravana. "Reconheço Goiás como grande parceiro pela diversidade e pela qualidade dos seus produtos", disse. Estavam presentes na reunião os cônsules de São de Paulo e do Rio de Janeiro, representantes do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) e representantes das empresas Embraer e Eurofarma.
Em 2015, Goiás exportou US$ 9,3 milhões em produtos para as Filipinas e importou US$ 101,7 mil, com saldo favorável para o Estado de US$ 9,2 milhões. As carnes representaram mais de 70% das vendas goianas. Destacaram-se também gelatina e milho. O estado comprou equipamentos termais, controladores eletrônicos para freios e retificadores de cristais.
De acordo com Helberth de Oliveira, o Maranhão tem todas as condições de fazer negócios (exportar e importar) nos setores de carnes, couro para produção de calçados, pedras e metais preciosos, produtos automotivos produzidos no Brasil com a fibra de sisal que o Maranhão poderá produzir em 35 municípios regionalizados pelo Ministério da Agricultura por meio da PORTARIA Nº 327, de 15 de agosto de 2011.
Firmar parcerias com as montadoras internacionais para fornecimento de fibra de sisal maranhense focado para fabricantes de peças automotivas e utilizar a fibra maranhense na indústria automobilística, substituindo a fibra de vidro, produtos de beleza, confecção de lingerie e moda praia, cachaça e equipamentos termais, destaca Helberth Oliveira.
Para Oliveira, o Comércio Exterior, de um modo geral, será a vertente que impulsionará a economia maranhense nos próximos anos. "Buscamos cada vez mais o respeito internacional e a consolidação da vocação para o comércio exterior que o Maranhão tem mostrado", afirma.
Helberth Oliveira informa ainda que em Imperatriz acontecerá uma reunião e que serão convidadas as seguintes autoridades: Governo do Maranhão, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão, diretor do Sebrae-Apex - Maranhão, presidente da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz, presidente da Associação Comercial de São Luís, diretor da Suzano Papel e Celulose, o presidente da Alumar, diretor do Banco do Brasil, do Banco da Amazônia e do Banco do Nordeste. (Domingos Cezar/ASCOM)