Ao visitar ontem (3) as instalações do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), acompanhado pelo titular da pasta, general Augusto Heleno, o presidente Jair Bolsonaro conheceu um simulador de tiro, usado para treinamento dos seguranças presidenciais. Ele analisou o armamento utilizado pela equipe de segurança da Presidência da República e assistiu à demonstração do comboio presidencial.

“O objetivo é que ele tomasse conhecimento de como funciona essa rotina de segurança que às vezes incomoda um pouco, a autoridade tem que se acostumar com esse serviço […]. A ideia foi mostrar que ele não precisa se preocupar, pelo grau de profissionalismo da segurança presidencial”, disse o general Heleno.
Bolsonaro agradeceu aos funcionários do GSI pelo trabalho. De acordo com Heleno, Bolsonaro percebeu o “espírito de corpo”, utilizando um jargão militar. Foi a primeira vez que um presidente da República fez uma visita formal ao GSI. O órgão funciona há cerca de oito anos em uma instalação ampla, a poucos metros do Palácio do Planalto.
O ministro afirmou que a segurança do presidente no dia a dia não será diferente do que era praticado com o ex-presidente Michel Temer. O general Heleno reiterou que, durante a posse, houve uma série de cuidados em virtude de suspeitas de possíveis atentados contra Bolsonaro.
No último dia 1º, para a cerimônia de posse, todos que foram assistir à solenidade na Esplanada dos Ministérios tiveram de passar por várias barreiras de revistas e houve a proibição de diversos objetos na Esplanada dos Ministérios.

Mudanças
O general Heleno afirmou que ainda não há uma data para o Bolsonaro e sua família mudarem da Granja do Torto para o Palácio da Alvorada. Segundo ele, alguns parentes do presidente que vieram para a posse estão hospedados na Granja do Torto. De acordo com o ministro, Bolsonaro deverá esperar seus parentes retornarem para depois providenciar sua mudança para o Alvorada.
Depois de dois anos e meio vazio, o Alvorada terá um morador. O ex-presidente Michel Temer preferiu ficar no Palácio do Jaburu, residência oficial dos vice-presidentes da República. Ele chegou a ensaiar uma mudança para o Alvorada, mas sua família não se adaptou ao local. (Agência Brasil)