Na última quinta-feira (29), no Auditório da Secretaria Municipal de Saúde, em Imperatriz, foi realizado o I Simpósio sobre Redes de Atenção e mortalidade Materna, Infantil e Fetal da Região Sul do Maranhão, oportunidade em que a deputada estadual Valéria Macedo solicitou ao secretário de Saúde do Estado, o médico Marcos Pacheco, atenção sobre alguns pontos considerados fundamentais para constantes evoluções na qualidade da saúde pública e redução da mortalidade materna e infantil.
Para Valéria, são muito importantes essas audiências regionais, considerando que cada região tem suas peculiaridades, seus problemas, seus dados epidemiológicos, e acrescentou que recentemente fez audiência pública na Assembleia Legislativa e discutiu as estratégias, sugestões, políticas, encaminhamento no combate à mortalidade materna no Maranhão e que tem indicadores muito ruins e constitui um problema de saúde muito sério que merece ser combatido não apenas com políticas de governo mas, sobretudo, com políticas de estado.
Segundo a parlamentar, o estado deve recrutar recursos humanos mediante a realização de um grande concurso público para formar um quadro efetivo, estável de profissionais das mais diversas áreas da saúde hoje inexistentes na administração do estado, uma vez que a regra das relações de trabalho que prevalecem no Maranhão é das terceirizações e, por consequência, precarização das relações de trabalho. Isso inviabiliza a continuidade das políticas de saúde, fragmenta e precariza os serviços públicos.
Para Valéria, o estado precisa dar uma atenção especial aos profissionais da enfermagem, os quais constituem cerca de 60% de todos os profissionais da área de saúde, relembrando inclusive o compromisso do governador de implementar no âmbito do estado a carga horária de 30 horas semanais para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.
Valeria defende a ampliação do atendimento das “Casas de Parto” nas cidades do interior, onde parturientes estão distantes dos hospitais maternidades. “É preciso evoluir nas políticas de orientação quanto aos métodos de controle de natalidade, no combate aos abortos clandestinos e facilitar o acesso aos métodos contraceptivos para evitar-se a gravidez indesejada”. A parlamentar afirma que há a necessidade de ampliação das maternidades em função de ‘vazios existenciais’ (quando não há atendimento disponível) pelo menos nas regiões mais distantes da capital, como Balsas, no sul do estado.
A parlamentar parabenizou a gerente regional de Saúde, Iracilda Viana, coordenadora das Redes de Atenção, Dra. Ana Lúcia, e a coordenadora da Rede Cegonha, Dra. Benta Lopes, e o secretário Marcos Pacheco pela dedicação em debater e tentar solucionar essa problemática grave que ainda consta em nosso Estado. (Da Assessoria)
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