Em discurso no Plenário da Câmara, o vereador Adonilson (PCdoB) estabeleceu o antagonismo histórico defendido por uma contextualização entre os três grupos políticos que governaram o Maranhão nos últimos 90 anos e a forma de gerir o Estado adotada pelo governador Flávio Dino. De um lado, as oligarquias, o imperialismo, os votos de cabresto, o controle de cargos federais, do judiciário, da mídia que permearam por quase um século, desde Benedito Leite, passando por Vitorino Freire até José Sarney. Do outro, segundo o vereador, uma nova forma de gestão governamental.
Para Adonilson, as ações de 80 dias de governo impõem um ritmo que promete uma nova história formada por uma essência de esquerda. “São poucos dias para o muito que foi feito, porque nós temos o governador Flávio Dino à frente de um governo que não é uma gestão de esquerda na sua composição total, mas é um governo de esquerda na essência do comando”.
De acordo com o vereador, o mesmo governador, que visitou a fábrica da Suzano e conheceu a funcionalidade e importância da empresa para a região, sentou com as lideranças do MST na semana passada, quando foi recebido pelos militantes do Movimento Sem Terra e aplaudido em praça pública. “O mesmo governador que faz com que a Secretaria de Indústria e Comércio funcione bem, faz com que a refinaria Premium seja retomada e cria, pela primeira vez no Maranhão, a Secretaria de Agricultura Familiar”, ressaltou Adonilson.
O respeito à Região Tocantina com os nomes de Imperatriz à frente de pastas importantes do governo do estado foi outro ponto citado como diferencial na gestão Flávio Dino. “Imperatriz e região se transformaram num canteiro de obras com a atuação do competente secretário de Infraestrutura do estado, Clayton Noleto”, elogiou o vereador. “A número dois para a saúde do Maranhão, a subsecretária Rosângela Curado (PDT), com ações fantásticas para Imperatriz, não é somente a pactuação do Sistema de Saúde do Maranhão-Piauí, não é somente a reforma do Hospital Regional, não é apenas o contrato de oncologia com a Oncoradium, são muitas ações”, frisou Adonilson, acrescentando que na Segurança Pública serão dois mil novos policiais e o trabalho que está sendo desenvolvido na reestruturação de Pedrinhas, um dos gargalos da gestão anterior”.
Em relação à Educação, o vereador falou sobre a importância das eleições diretas para diretores de escolas que serão organizadas em junho. “Não precisamos de greve e pressão parlamentar e temos nesse momento os trabalhadores da educação felizes com o governo do estado pelo aumento considerável e pela progressão salarial da categoria”.
Por último, Adonilson abordou a relação de prestígio e respeito ganhos pelo governador no país ao entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade solicitando um mandado de injunção junto ao STF – o Supremo Tribunal Federal, estabelecendo que se normatize o que já existe na Constituição Federal, a taxação das grandes fortunas do país. “Estabelecer um debate importante no STF, fazendo com que as grandes fortunas desse país possam pagar imposto e resolver uma parcela da crise em que nos encontramos hoje”, disse o vereador.
No discurso que propôs a reflexão sobre um paradoxo de extremos bem definidos, o vereador Adonilson assim concluiu a fala com a frase: “Não é um homem, não é um partido, é uma essência de uma nova história”. (Mozart Magalhães – ASCOM gabinete)
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