Hoje, às 9h, será realizada na Subestação da Eletrobras Eletronorte, localizada na BR-010, km 1360 - Lagoa Verde, uma Cerimônia de Comemoração aos 35 anos de Interligação Norte-Nordeste, da Subestação Imperatriz.

A cerimônia contará com a presença do Gerente da Regional da Eletrobras Eletronorte do Maranhão, engenheiro Sérgio Macedo de Abreu, o gerente da Divisão de Transmissão de Imperartriz - engenheiro Maxwell Borges de Souza, força de trabalho da Divisão de Transmissão de Imperatriz, representantes de empresas e autoridades locais.
Imperatriz é o maior entroncamento comercial, energético e econômico do estado, sendo ainda o segundo maior centro populacional, econômico, político e cultural do Maranhão. E a subestação Imperatriz é uma das mais importantes do sistema elétrico brasileiro. Mas todo esse progresso começa com a Companhia Hidrelétrica do São Francisco-Chesf, que assumiu o sistema da Companhia Hidrelétrica de Boa Esperança (Cohebe) em 23 de novembro de 1972, tendo a Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A-Eletrobras Eletronorte, assumido o sistema Chesf em 1º de janeiro de 1983 com a responsabilidade de operar e manter o sistema elétrico que transporta energia produzida na hidrelétrica Tucuruí, no Pará, interligando o Brasil inteiro.
Mas de nada adiantaria se não fosse a interligação Norte-Nordeste, eletrificação de Imperatriz realizada em 31 de outubro de 1980, tendo como engenheiros responsáveis José Antonio Muniz Lopes, hoje diretor da Eletrobras, e Leônidas Leite Loureiro, a quem o povo do Maranhão, em especial de Imperatriz, tem uma enorme gratidão.
Depois, então, em 2 de março de 1999, surge a interligação Norte-Sul, conhecido como linhão, que começa em Imperatriz e vai até Samambaia, no Distrito Federal. O linhão foi construído para o intercâmbio energético entre os sistemas norte-nordeste e sul-sudeste, na tensão de 500 mil volts, com capacidade de transmissão de 1.100 megawatts.