Franciscano é pré-candidato a federal
Moab Cezar, pré-candidato a estadual

Willian Marinho

Mesmo faltando ainda um ano e oito meses para as eleições 2014, os principais partidos e grupos políticos em Imperatriz já começam a trabalhar na articulação dos nomes que disputarão as vagas de deputado estadual e federal. A discussão está restrita à eleição proporcional, ficando para um segundo momento a majoritária, que não depende dos grupos locais, mas sim da decisão e articulação feita em São Luís.
A cidade de Imperatriz conta hoje com quatro deputados estaduais - Léo Cunha, Antônio Pereira, Carlinhos Amorim e Dr. Pádua, tendo ainda Valéria Macedo, de Porto Franco, como integrante da bancada local. O pensamento dos principais partidos é garantir estas cadeiras e, de preferência, ampliar. Há ainda incerteza quanto à decisão que os deputados Dr. Pádua e Antonio Pereira tomarão em relação à disputa.
É que os dois estão analisando a possibilidade de virem a disputar um mandato de deputado federal em função de que a região tocantina, com mais de um milhão de eleitores, praticamente ficou sem representante titular na Câmara dos Deputados. O deputado Hélio dos Santos não teve uma atuação positiva para os municípios e tampouco para Imperatriz; Davi Silva teve o desgaste por conta do seu envolvimento com Valdemar da Costa e ainda pelo projeto da travessia urbana de Imperatriz, seu principal projeto apresentado em campanha e que não saiu do papel.
Coube, então, ao deputado Francisco Escórcio, que não conseguiu sua eleição, mas assumiu uma vaga, representar a cidade e alguns municípios da região. Para os políticos, uma representação pequena, em se tratando da importância do colégio eleitoral.
A Lei da Ficha Limpa poderá, inclusive, tirar alguns pretendentes da disputa, como o ex-prefeito Deoclides Macedo, que é candidato e tem potencial eleitoral para ser eleito a federal ou a estadual, mas tem condenações no TCU e agora no TCE, o que poderá inviabilizar seu registro.
Para deputado estadual, já se fala em nomes como os de Fabiano Yusuf, Adalberto Franklin, Moab Cezar, Pastor Zé Cavalcante, Lula Almeida e Dimas Salustiano.
Para a Câmara dos Deputados, Ildemar Gonçalves, Franciscano e Deoclides Macedo. Ontem, por exemplo, reunião entre os empresários Ribamar Cunha, Franciscano e Léo Cunha poderia selar a dobradinha para o ano que vem. O ex-prefeito do Brejão é do PMDB e há uma tendência de que o atual deputado Léo Cunha mude de partido, devendo aceitar o convite do prefeito Sebastião Madeira para o ninho tucano.
Entre os analistas, a maioria acredita que sete vagas estarão em disputa no ano que vem. José Vieira, Nice Lobão, Sétimo Waquim, Valdir Maranhão e Hélio Santos dificilmente retornariam. José Vieira e Valdir Maranhão têm como agravante problemas jurídicos a resolver na Justiça Eleitoral.
Informa-se que a apresentadora e empresária Paulinha Lobão seria a candidata da família Lobão para suceder a sogra, Nice, que por problemas de saúde poderá não ser candidata à reeleição.