O deputado estadual Dr. Pádua (PSD) defendeu ontem a inclusão de Imperatriz no Programa “Mulher, viver sem violência” lançado pelo governo federal que prevê a construção de centros chamados “Casa da Mulher Brasileira”, que integrarão serviços públicos de segurança, justiça, saúde, assistência social, acolhimento, abrigamento e orientação para o trabalho, emprego e renda.
Ele explica que a mulher disporá de todos os serviços e não precisará peregrinar atrás de cada um deles, em Imperatriz. A meta é reduzir os índices de violência contra a mulher verificado nestas últimas semanas na cidade.
O deputado lembra que o governo federal investirá ainda nesse ano R$ 115,7 milhões na construção dos centros, compra de equipamentos e manutenção; R$ 25 milhões na ampliação da Central de Atendimento à Mulher – o Ligue 180; R$ 13,1 milhões na atenção à saúde; R$ 6,9 milhões na humanização da perícia para aperfeiçoamento da coleta de provas de crimes sexuais.
“O custo médio de cada centro é estimado em R$ 4,3 milhões, incluindo a construção e aquisição de equipamentos, cuja meta é atender 200 mulheres por dia e 72 mil por ano em cada uma dessas unidades”, frisa.
Dr. Pádua considera assustador o Mapa da Violência, publicado em 2012, pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela) e pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), que revela mais de 92 mil mulheres foram assassinadas no país entre os anos de 1980 e 2010, tendo quase metade dessas mortes se concentrado apenas na última década. Em 2011, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, registrou 70.270 atendimentos a mulheres vítimas da violência. A maioria delas tinha entre 15 e 29 anos e foi agredida por maridos ou namorados. [Da Assessoria]
Publicado em Política na Edição Nº 14671
Comentários