O deputado estadual Dr. Pádua (PSD), em entrevista concedida nesta semana à imprensa, fez um balanço positivo dos primeiros dez meses de mandato na Assembleia Legislativa do Maranhão. “Nós temos viabilizado, neste curto período, projetos e ações para o povo de Imperatriz, inclusive contribuindo com a gestão do nosso prefeito Madeira”, disse.
Presidente da Comissão de Saúde, o deputado Dr. Pádua reconhece que, apesar dos esforços dos governos estadual e municipal, a saúde pública enfrenta um problema de âmbito nacional. No Maranhão, observa ele, a “carência é grande, assim como o desafio de implementar novas ações que resultem em benefícios ao povo”.
Dr. Pádua assinala que busca soluções, em parceria com o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, para que seja resolvido o problema da regionalização e descentralização da saúde pública do Maranhão, principalmente nas regiões de fronteiras dos estados do Piauí, na baixada maranhense, e do Pará e Tocantins, na região Tocantina. “Nós temos contribuído com esse processo de regionalização, pois a meta principal é trabalhar a interiorização da saúde pública”, contou.
O parlamentar ressalta que o maior desafio tem sido a interiorização da saúde, mas acredita que, após a inauguração dos 72 novos hospitais e as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), como foi o caso da UPA de Imperatriz e o Hospital Geral de Grajaú, de 50 leitos, entregue nesta semana pela governadora Roseana Sarney, essa realidade começa a mudar no Maranhão.
Focalizado
O presidente da Comissão de Saúde manifestou também preocupação com a elevada quantidade de pessoas vítimas de acidentes de trânsito registrado nestes últimos anos no Maranhão, principalmente envolvendo motociclistas.
“Um quarto do custo da saúde é decorrente de vítimas de acidentes de motos. Em Imperatriz, de cada dez leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ocupado no hospital Socorrão [e particulares], 6.7% é resultado de acidente de motocicleta”, alerta ele, que revela que o custo de cada pessoa acidentada chega em torno de R$ 46 mil para Imperatriz. “É muito caro. Essa situação é preocupante, pois Imperatriz atende a maioria dos acidentados dos municípios circunvizinhos, inclusive dos estados do Pará e do Tocantins”, finalizou. (Assessoria)
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