Os presidentes de entidades classistas de Imperatriz estão sendo convidados para participar de uma reunião na noite desta sexta-feira, a partir das 18h30, na sede da Associação Comercial de Imperatriz. O encontro está sendo promovido pelas Frente Popular e Comitê-Pró Maranhão do Sul e tem como objetivo apresentar a atual situação em que se encontra a campanha pelo plebiscito no Maranhão.
A decisão de reunir lideranças empresariais, industriais e comerciais foi acertada em reunião dos membros dos dois movimentos realizado na tarde de terça-feira. Na oportunidade, estiveram presentes o presidente do comitê, médico João Peixoto, o presidente de honra, Fernando Antunes, e o presidente da Frente, William Marinho, além de Francisco Almeida.
O grupo discutiu a campanha realizada até o momento e definiu as prioridades para serem implementadas a partir do mês de fevereiro, quando do retorno dos parlamentares do recesso. Como uma das principais metas é ampliar a discussão sobre o novo estado para todo o Maranhão, os movimentos esperam ampliar a participação das entidades e, desta forma, aumentar o fundo de recursos para custear as viagens, audiências e eventos em todos os maiores municípios maranhenses.
“Se queremos criar um novo estado, não podemos pensar pequeno. Até o momento, estamos fazendo tudo com recursos próprios, dentro de um ideal que todos querem. No entanto, vamos iniciar a segunda etapa, que é de convencimento dos maranhenses e dos parlamentares, e não podemos bancar ou ficar pedindo esmolas para viagens a Brasílias, que serão muitas. Além do mais, queremos uma participação maior dos empresários, industriais, pecuaristas e de toda a sociedade para que possamos contar com uma grande delegação nos encontros”, frisou Chico Brasil.
O presidente do comitê, João Peixoto, concordou com a tese defendida por Brasil, que é vice-presidente da Frente Popular Pró-Maranhão do Sul, acrescentando que “a nossa situação é diferente do Pará e, mesmo assim, não se pode ficar esperando a autorização do plebiscito de braços cruzados e depois não ter tempo para conseguir o apoio de todos os maranhenses. Precisamos, sim, ampliar o debate em todo o estado e não correr o risco de não conseguir a aprovação da consulta popular”.
O mesmo pensamento foi defendido por Fernando Antunes, que ao longo de 12 anos tem enfrentado situações adversas e outras positivas em torno do projeto e entende que o momento atual é bom, mas “precisamos sair das cidades do Sul e cobrir todo o estado. Acho até que devemos ter cautela quanto à aprovação do plebiscito agora antes que possamos fazer um trabalho amplo em todo o estado”.
Para esta reunião estão sendo convidados o prefeito Madeira (autor do projeto), vereador Hamilton Miranda (Câmara de Vereadores de Imperatriz), presidentes dos sindicatos do Comércio, Vilson Maia; Atacadista, Eraldo Moura; dos Hospitais Particulares; Sindicato Rural, Karlo Marques; Associação Comercial, Gilson Kyt; dos Lojistas do Calçadão; da Câmara de Dirigentes Lojistas; da OAB, Vandir Bernardino Fialho; diretor do Fórum, Adolfo Pires da Fonseca; dirigentes das Lojas Maçônicas, representante da Associação dos Municípios, das faculdades particulares Fest, Facimp, Unilsulma, Fama e Isan/FGV; das públicas, UEMA, Ifma e UFMA; do Sindicato da Construção, João Neto, do Sindicato das Indústrias Moveleiras, Sebrae e outras entidades empresariais e comerciais.
“É importante que todos estejamos envolvidos neste processo que surge como um novo marco na campanha do plebiscito. No momento, dois projetos estão prontos e aguardando a entrada na pauta de votação - um é do estado de Gurgueia, no Piauí, e o outro é o Maranhão do Sul. Estamos consolidando um entendimento com os deputados piauienses no sentido de que junto aos parlamentares do Tocantins, do Pará e do Mato Grosso, possamos conseguir a autorização do plebiscito”, enfatizou William Marinho.
A reunião está confirmada para as 18h30 de hoje, na sede da ACII, e haverá explanação sobre a campanha realizada até o momento, os próximos passos e o engajamento das outras entidades no processo.
Publicado em Política na Edição Nº 14302
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