Em todos os seus discursos e entrevistas, a presidenta Dilma Rousseff tem reforçado que a prioridade máxima de seu próximo governo será a Educação e que vê na democratização das creches a construção de um futuro igualitário para os brasileiros.
Um dos objetivos de Dilma é levar creches e pré-escolas para todas as crianças de zero a cinco anos, em todos estados do Brasil, e fazer com que a Educação Infantil obrigatória comece a partir dos quatro anos.
As creches atendem crianças de zero a três anos de idade. “A raiz da desigualdade está na diferença de oportunidades na primeira infância. É nessa faixa etária que as crianças adquirem conhecimentos por meio de estímulos pedagógicos, que desenvolvem a capacidade de aprendizagem ao longo do tempo e melhoram toda a absorção de aparato lógico e também de domínio da língua”, explicou Dilma.
A construção de creches é uma ação federal inovadora, já que é função das prefeituras. Durante o governo Dilma, foram contratadas 6.452 creches e a presidenta ainda assumiu as 1.938 unidades originadas no final do governo Lula, através do Pró-infância, que estavam em estágio inicial de construção.
Atualmente, estão em funcionamento 2.052 novas creches. “Também estão em construção, com obras contratadas, sem nenhum problema, 4.055”, ressaltou Dilma. Outras 2.283 já foram contratadas e estão em fase inicial de construção.
Dilma também criou o Programa Brasil Carinhoso, que amplia o acesso de crianças mais pobres, de famílias beneficiárias do Bolsa Família, às creches. O Bolsa Família, além de aumentar a renda das famílias, diminuiu a evasão escolar, já que vincula a frequência escolar ao recebimento do benefício.
“Essa geração agora é a primeira geração que não passou fome e teve acesso à Educação. Até 2016, temos de universalizar, colocar na escola todas as crianças de 4 e 5 anos. É isso que temos que garantir a todos os brasileirinhos e brasileirinhas”, afirmou a presidenta. A meta é factível, já que atualmente 82,2% das crianças desta faixa etária frequentam a pré-escola.
Além disso, os governos do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma realizaram grandes transformações na Educação dos brasileiros em todos os níveis de ensino, pois triplicaram o orçamento do setor, que saltou de R$ 18 bilhões, em 2002, para R$ 112 bilhões, em 2014.
A presidenta Dilma ainda sancionou o Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê investimento de 10% do PIB em Educação e garantiu que os investimentos no setor continuem no longo prazo, já que implementou a lei que destina 75% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a Educação.
Conquistas contínuas - As propostas de Dilma para o próximo governo tiveram como base as ações que implementou ao longo do primeiro mandato. Em abril deste ano, a presidenta sancionou uma lei determinando que a Educação Básica seja obrigatória dos 4 aos 17 anos. Antes disso, a idade mínima era 6 anos. A medida garante que as crianças sejam estimuladas desde cedo, algo que antes era privilégio de poucos que podiam pagar uma escola particular. Outra proposta é garantir que as crianças sejam alfabetizadas na idade certa, até os oito anos. Também fazem parte das metas do PNE implantar a Educação de Tempo Integral em pelo menos 50% das escolas públicas e oferecer formação contínua aos professores, melhoria salarial, planos de carreira e valorização da meritocracia. No governo Dilma, já oferecem a educação em tempo integral mais de 56 mil escolas, nas quais os alunos têm acesso a atividades artísticas, culturais, esportivas e reforço escolar. Mas não foram só as crianças que se beneficiaram com as ações do Governo Federal no âmbito da Educação. Nos últimos 12 anos, o Brasil bateu recordes com a criação de 422 escolas técnicas, 18 universidades federais e 174 novos campi universitários. (Assessoria)
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