Brasília-DF – A presidenta Dilma Rousseff e quatro ex-presidentes da República embarcaram no início da tarde de ontem (9) para a África do Sul, onde vão participar do funeral do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela. Pouco antes do embarque, a presidenta escreveu em sua conta no microblog Twitter que “o Estado brasileiro se une para honrar Mandela” e que “é uma honra reunir todos os ex-presidentes em um objetivo comum”. A presidenta disse ainda que a atividade conjunta é uma demonstração de que “as eventuais divergências no dia a dia não contaminam as posições do Estado brasileiro”.
Fazem parte da comitiva os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor e José Sarney. Também integram o grupo o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, as ministras da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros; da Comunicação Social, Helena Chagas; e o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia.
Mandela morreu na última quinta-feira (6), aos 95 anos, vítima de complicações pulmonares. Com os líderes políticos brasileiros, estarão também mandatários de todo o mundo.
Hoje (10), será feita uma cerimônia nacional em memória de Mandela, no estádio de Soweto, em Johanesburgo. O corpo do ex-presidente ficará exposto na sede da presidência em Pretória, entre os dias 11 e 13 de dezembro. No dia 15, Mandela será sepultado na Aldeia de Qunu, no Sul do país, onde foi criado. (Agência Brasil)

Discursos

A presidenta Dilma Rousseff discursará durante o funeral de Nelson Mandela, nesta terça-feira, no estádio Soccer City, em Johanesburgo. O programa oficial prevê a participação de amigos e familiares de Mandela. Entre os líderes escolhidos para homenagear Mandela estão o secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon; o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama; a presidenta Dilma Rousseff; e o vice-presidente da China, Li Yuanchao.
Também discursarão os presidentes da Namíbia, Hifikepunye Pohamba; da Índia, Pranab Mukherjee; de Cuba, Raul Castro; e da África do Sul, Jacob Zuma.