Vários deputados aproveitaram a sessão plenária desta quinta-feira (28) para ressaltar o compromisso em defesa da democracia. Eles criticaram declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, e de integrantes de sua família contra o Supremo Tribunal Federal (STF) após operação policial que investiga o financiamento de fake news.

O líder da Maioria, deputado  Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), destacou que as votações da Câmara dos Deputados só ocorrem em ambiente de normalidade porque são fundamentais ao enfrentamento do novo coronavírus. “Se não fosse esse período, e estivéssemos em tempos normais, nós pararíamos esta Casa hoje para fazer uma ampla defesa da democracia”, disse.
O líder da Oposição, deputado  André Figueiredo (PDT-CE), criticou a postura de Jair Bolsonaro. “É mais uma semana em que nossa democracia corre riscos porque o presidente da República, que deveria ter a solidariedade com o brasileiro que perdeu seus entes queridos, continua fomentando o ‘gabinete do ódio’ contra a imprensa, contra adversários e contra o Poder Judiciário”, declarou.
O líder do PSB, deputado  Alessandro Molon (PSB-RJ), disse que o Congresso Nacional não pode se intimidar. “Não ficaremos inertes a qualquer ataque ao Poder Judiciário. Não ficaremos calados porque sabemos que hoje é contra o Poder Judiciário e amanhã será contra o Poder Legislativo. O que está em jogo não é este ou aquele Poder, mas a nossa democracia. E nós vamos defendê-la”, afirmou.
Para o deputado  Ivan Valente (Psol-SP), “não há normalidade no Brasil” já que o presidente “ameaça fechar o Supremo, desrespeitar as leis, desrespeitar as ordens judiciais, e estimula milícias no nosso País, inclusive milícias armadas”.
Independência dos poderes
O líder do PT, deputado