O deputado Max Barros (PMDB), em pronunciamento na sessão dessa quinta-feira (13), rebateu as informações de parlamentares da oposição sobre a existência de um suposto edital de privatização da Caema. Segundo ele, o que existe de fato são apenas estudos para o lançamento de edital que será encaminhado para a Comissão de Licitação, voltado à melhoria da qualidade dos serviços prestados pela companhia.
“O que existe são pré-editais que estão sendo estudados pela Caema. Depois que estiverem concluídos, serão submetidos à Comissão de Licitação onde poderão ser alterados. Não existe ainda edital definitivo, existe sim o interesse da companhia de melhorar a qualidade do serviço que é prestado à população do Maranhão”, afirmou.
O deputado informou que nenhum funcionário será demitido e que o emprego de todos será preservado porque a Caema e o Governo do Estado entendem que esse é o maior patrimônio da empresa. Disse, ainda, que não será gasto nenhum recurso do que hoje é arrecadado pela Caema. “Nós temos que ter recursos para investir e a empresa que eventualmente ganhar a licitação, terá que investir R$ 150 milhões”, garantiu Max Barros.
Max Barros reconhece que não só nesse governo, como também nos anteriores, a Caema não prestou e nem vem prestando um bom serviço à população do Maranhão. Segundo ele, esse ciclo tem que ser rompido, daí a importância dos recursos que a Caema está buscando para a realização de obras, a exemplo da recuperação da adutora Italuís, que vai garantir maior segurança ao sistema de abastecimento de água de São Luís, cuja estrutura estava completamente corroída.
Na avaliação de Max Barros, este investimento que está sendo feito no saneamento da capital é de fundamental importância e provavelmente no mês de junho estará concluída mais uma estação de tratamento de esgoto nas proximidades do Recanto dos Vinhais.
Ele cita, também, as obras da estação de tratamento que está sendo construída no Anil, que deverá estar pronta no próximo ano, bem como a interligação das bacias do Coroado, Coroadinho, Bairro de Fátima e Retiro Natal, com a estação de tratamento de esgoto do Bacanga.
Max Barros avalia que, com a conclusão dessas obras, serão tratados em torno de 65% do esgoto da Ilha de São Luís e que já existem projetos contratados para que esse tratamento atinja até 90%.
“Os projetos estão contratados havendo condição de captar recursos para que as obras sejam realizadas. Então, está havendo investimento tanto na área de abastecimento de água quanto na área de tratamento de esgoto”, disse Max Barros.
Perdas - Ele esclareceu ainda que um dos grandes problemas que a Caema atravessa há vários governos é com relação à perda de água, que hoje é em torno de 60%, sendo a mais grave a perda técnica, decorrente dos vazamentos, e a perda comercial, aquela água que não é cobrada. “Se a água é perdida, a população fica sem receber”, ressaltou. (Agência Assembleia)